Ceará pode receber doses da vacina russa Sputnik V em 10 dias; entenda

Presidente da União Química, laboratório químico-farmacêutico brasileiro, disse à CNN Brasil que em até 10 dias as vacinas deverão ser embarcadas para o País; Governador Camilo Santana participou de reunião com Consórcio Nordeste e Consórcio da Amazônia Legal para tratar dos trâmites do imunizante

Fernando de Castro Marques, presidente da União Química, laboratório químico-farmacêutico brasileiro que irá produzir a vacina Sputnik V no País, disse à CNN que o imunizante russo deve embarcar para o Brasil dentro de “cinco ou dez dias”. Na última sexta-feira, 4, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação de 928 mil doses da vacina com uma série de restrições. O Ceará deve receber 183 mil doses, já que o aval da agência reguladora acontece com limite de uso para 1% da população de cada unidade federativa.

Um dia após a autorização em caráter excepcional e temporário, o Consórcio Nordeste e o Consórcio da Amazônia Legal se reuniram virtualmente para tratar dos trâmites do imunizante. O governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, estava presente. Em suas redes sociais, ele revelou que o grupo de governadores e secretários terá uma agenda com o Fundo Soberano Russo, responsável pela vacina Sputnik.

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Em entrevista à CNN, o presidente da União Química afirmou que a produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) — insumo principal da vacina — já está sendo produzido pelo laboratório. Fernando de Castro Marques ainda acrescentou que, em julho, a quantidade produzida será suficiente para verticalizar a produção da Sputnik V no Brasil.

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Além da Sputnik V, a Anvisa autorizou o uso com restrições da vacina Covaxin, da Índia. Segundo o presidente da União Química, o laboratório age em parceria com o Fundo Soberano Russo e o Instituto Gamaleya (produtor da Covaxin) para ter o registro definitivo dos imunizantes no País.

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O Ceará aprovou, ainda em março, a compra direta de 5,87 milhões de doses da Sputnik V. Contudo, no dia 26 de abril, a Anvisa negou os pedidos de importação do imunizante russo para o Brasil. A decisão da última sexta-feira, 4, foi aprovada por cinco votos a um, considerando o cenário pandêmico, os novos documentos apresentados e a aplicação conduzida por um estudo.

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