Sesa enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo revisão de metas para vacina contra Covid-19

O Estado realiza a distribuição da vacina aos 184 municípios conforme os envios dos lotes pelo MS, de acordo com os cronogramas de entrega estabelecidos pelos laboratórios produtores

Falta de doses da Coronavac vem afetando a aplicação da segunda dose do imunizante contra a Covid-19 em dezenas de milhares de cearenses. Somente em Fortaleza, o déficit é de mais de 41 mil doses. Em nota, a Secretária de Saúde do Ceará (Sesa) disse que "diante dos entraves identificados", está avaliando alternativas "a fim de sanar os obstáculos que impactam diretamente no ritmo e rumo da vacinação".

A pasta afirma reconhecer que as metas da campanha no Ceará são subestimadas, ou seja, não correspondem com a realidade dos municípios. Os dados populacionais dimensionados pelo governo federal não correspondem à realidade dos municípios. Por isso, um quantitativo de pessoas ainda está pendente para a vacinação, o que já foi sinalizado ao Ministério da Saúde (MS) por ofício. Além disso, o texto informa o planejamento de aquisição de vacinas para incorporar nas ações de vacinação o e remanejamento de doses entre os grupos prioritários quando houver viabilidade.

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O Estado realiza a distribuição da vacina aos 184 municípios conforme os envios dos lotes pelo MS, de acordo com os cronogramas de entrega estabelecidos pelos laboratórios produtores. "Diante dos envios em quantidades reduzidas, faz-se necessário o fracionamento das distribuições, visto que o esquema de vacinação corresponde a duas doses (D1 e D2), ocasionando em escassez de vacinas para avançar nas fases de forma homogênea", pontua.

"Ressaltamos que não é recomendada a utilização de doses D2 como D1, visto que, uma vez utilizado, o quantitativo equivalente poderá não ser reposto posteriormente, comprometendo o intervalo preconizado entre as doses", completa a pasta. A Sesa ainda alertou que alguns municípios utilizam doses enviadas para D2 como D1, não seguindo a recomendação quanto à reserva das doses para completar o esquema de imunização. 

O Estado realiza a distribuição da vacina aos 184 municípios conforme os envios dos lotes pelo MS, de acordo com os cronogramas de entrega estabelecidos pelos laboratórios produtores. Diante dos envios em quantidades reduzidas, faz-se necessário o fracionamento das distribuições, visto que o esquema de vacinação corresponde a duas doses (D1 e D2), ocasionando em escassez de vacinas para avançar nas fases de forma homogênea.

 

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