Mulheres de 40 e 50 anos tem mais chances de apresentar sintomas posteriores da Covid-19

De acordo com estudo, mulheres de até 50 anos têm mais da probabilidade de relatar sintomas cinco meses após o diagnostico

De acordo com dois estudos britânicos divulgados nessa quarta-feira, 24, mulheres que contraíram a Covid-19 têm mais chances de desenvolver, a longo prazo, problemas de saúde decorrentes da doença. De acordo com estudos, os sintomas mais comuns são fadiga, falta de ar e confusão mental nas pacientes.

O estudo conhecido como PHOSP-Covid, desenvolvido pela Universidade de Leicester, revelou que, cinco meses depois de deixarem o hospital, as mulheres de meia idade eram mais propensas a relatar sintomas posteriores. O estudo ainda revelou que os sintomas se desenvolveram, geralmente, em mulheres brancas e que tinham outros problemas de saúde, como diabetes, doença pulmonar ou cardíaca

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De acordo com a Reuters, o estudo PHOSP analisou 1.077 pacientes masculinos e femininos que tiveram alta de hospitais do Reino Unido entre março e novembro de 2020, após se curarem da Covid-19.

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Já na análise divulgada pelo Consórcio Internacional de Infecções Respiratórias Agudas e Emergentes (Isaric), da Universidade de Edimburgo, conclui que mulheres de até 50 anos têm mais chances de sofrer problemas posteriores do em relação aos homens e as participantes mais velhas do estudo, mesmo que não tenham problemas de saúde subjacentes. "Descobrimos que mulheres mais jovens têm mais probabilidade de sofrer problemas de longo prazo piores.", declarou Tom Drake, bolsista que co-liderou o estudo.

A pesquisa do Isaric descobriu, ainda, que mulheres de menos de 50 anos têm o dobro da probabilidade de relatar fadiga, sete vezes mais probabilidade de ter falta de ar e também mais probabilidade de ter problemas relacionados à memória, mobilidade e comunicação. A pesquisa analisou 327 pacientes.

Além disso, os estudos revelaram que os pacientes apresentaram os sintomas persistentes, em geral, após cinco meses. Os mais comuns foram dor nos músculos e nas juntas, fadiga, fraqueza, falta de ar e confusão mental. Além disso, mais de um quarto teve o que os médicos disseram ser "sintomas clinicamente relevantes de ansiedade e depressão" depois de cinco meses, e 12% tiveram sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (PTSD).

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