China nega aplicação de testes anais de Covid-19 em diplomatas dos EUA

No mês passado, a China disse que os testes de diagnóstico anais são mais eficazes do que os nasais, já que o vírus pode permanecer mais tempo no aparelho digestivo

O governo chinês negou, nesta quinta-feira, 25, ter pedido a diplomatas americanos que se submetessem a testes anais para Covid-19, depois que a imprensa americana informou que funcionários do Departamento de Estado dos EUA se queixaram de terem sido obrigados a fazê-lo.

 

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No mês passado, a China disse que os testes de diagnóstico anais são mais eficazes do que os nasais, já que o vírus pode permanecer mais tempo no aparelho digestivo.

 

Segundo os veículos Vice e The Washington Post, funcionários do Departamento de Estado instalados na China se queixaram de terem sido submetidos "por erro" a um teste anal para Covid-19, apesar de, em princípio, estarem isentos dele.

 

Questionado a esse respeito em uma entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian, desmentiu essas informações.

 

"A China nunca exigiu que diplomatas americanos se submetessem a coletas de amostras anais", disse Lijian.

 

Em meio a um recente aumento nos casos de Covid-19 em Pequim, recorreu-se ao método de diagnóstico de esfregaço retal, também determinado para os viajantes internacionais que desembarcam em Pequim, além da quarentena.

 

Um diplomata estrangeiro disse à AFP que se recusou a passar por esse teste, após ter sido posto em quarentena em seu domicílio ao retornar para a China. Segundo ele, os responsáveis que lhe propuseram o exame não insistiram.

 

De qualquer modo, os habituais métodos de detecção devem continuar sendo os mais utilizados, já que o teste anal é "menos prático", segundo autoridades chinesas citadas pela imprensa.

 


 

 

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