Sem divulgar todos os dados, governo de São Paulo afirma que vacina CoronaVac obteve mais de 50% de eficácia
O percentual exato de eficácia atingido pelo imunizante não foi divulgado devido a acordo feito com a farmacêutica Sinovac
O governo de São Paulo afirmou, nesta quarta-feira, 23, que a vacina chinesa CoronaVac- produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, ultrapassou o índice de eficácia de 50%, valor mínimo exigido pelos órgãos regulatórios. De acordo com informações da agência Estado, o percentual exato de eficácia atingido pelo imunizante não foi divulgado.
Tanto o Butantan quanto o governo paulista alegaram que não poderiam apresentar qual foi o percentual exato de eficácia nem divulgar outros dados da pesquisa. A justificativa dada por órgãos é a de que a Sinovac estaria analisando a base de dados.
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Além disso, entidades brasileiras afirmaram que existe um acordo com a farmacêutica chinesa, estabelecendo que números só fossem apresentados em conjunto. O pedido teria sido reforçado pela Sinovac em reunião realizada nessa terça-feira, 22.
De acordo com Dimas Covas, diretor do Butantan, a farmacêutica deve analisar a base de dados em 15 dias, mas existe a hipótese de que o período seja estendido. Somente após essa análise é que dados completos podem ser divulgados, sendo então encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um "pedido de registro definitivo do imunizante" e uma solicitação de "autorização para uso emergencial".
Conforme reportagem, a agência deve analisar o pedido de uso emergencial no período de até dez dias após ele ter sido realizado, sendo a avaliação da solicitação de registro feita em até dois meses. A previsão do governo paulista, conforme anúncio realizado no inicio deste mês, é que o processo de vacinação comece no dia 25 de janeiro de 2021.
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