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"Tem luz no fim do túnel", diz brasileira vacinada contra a Covid no Reino Unido

Maria Lúcia Possa é pesquisadora do Hospital Universitário Royal Free, de Londres, um dos centros de aplicação da vacina da Pfizer no Reino Unido
21:55 | Dez. 08, 2020
Autor Redação O POVO
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A pesquisadora brasileira Maria Lúcia Possa foi uma das primeiras pessoas em Londres a receber uma das duas doses da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica Pfizer, no Reino Unido. "Hoje é o primeiro dia, mas acho que a coisa mais importante é que tem luz no fim do túnel", disse Possa nesta terça-feira, 8, em entrevista à Globo News.

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"Eu estou cansada, está todo mundo cansado, da doença, de ficar em casa, de todas essas restrições", disse a pesquisadora. "Mas agora, finalmente, temos essa luzinha e eu sou a prova".

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A estudiosa foi imunizada porque alguns funcionários do Hospital Universitário Royal Free seriam vacinados na primeira fase da campanha de vacinação, que teve início nesta terça-feira, 8, e inclui profissionais da saúde, pacientes idosos e pessoas do grupo de risco.

"Como eu trabalho no sistema de saúde e sou do grupo de risco, por causa de um transplante de rins, eu fui uma das primeiras a ser chamada", explicou Possa.

Ela contou que depois da segunda dose da vacina, marcada para ser tomada em 5 de janeiro de 2021, pretende voltar ao Brasil para o aniversário de sua mãe, que irá completar 100 anos em 2021.

A vacina

De acordo com a pesquisadora, a vacina “dói menos que a vacina da gripe”. Conforme ela explica, a única diferença é que a seringa é mais longa e leva mais tampo para depositar toda a dose da imunização em comparação com a vacina da gripe

Imunização no Reino Unido

O Reino Unido começou a vacinação contra a Covid-19 nesta terça-feira, 8, às 8h (5h de Brasília). O país foi o mais afetado da Europa pela pandemia, com mais de 61.400 mortes confirmadas.

O governo britânico decidiu dar prioridade a idosos, seus cuidadores e profissionais de saúde na campanha de vacinação, que acontecerá de acordo com uma ordem de prioridades que começa com residentes e funcionários de casas de repouso, profissionais de saúde e pessoas com mais de 80 anos. Depois, o programa seguirá por faixas etárias regressivas até os maiores de 50 anos. As autoridades já alertaram que a maior parte da campanha de vacinação acontecerá em 2021.

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