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Pandemia está "fora de controle" em boa parte da Itália

Para conter a segunda onda da epidemia, o governo italiano decidiu dividir as 20 regiões italianas em três categorias, segundo a gravidade da situação: do amarelo (moderado), onde está em vigor um toque de recolher noturno nacional, ao vermelho, onde um confinamento relativamente rígido é aplicado
10:07 | Nov. 09, 2020
Autor AFP
Tipo Notícia

A pandemia de coronavírus está "fora de controle" em grande parte da Itália e, por isso, é necessário um "confinamento nacional" para deter a exorbitante propagação do vírus - alertou o especialista italiano Massimo Galli nesta segunda-feira, 9.

 

"Não restam dúvidas de que, em grande parte do país, a situação está fora de controle", disse à emissora de televisão pública RAI o professor Massimo Galli, que é chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Sacco, de Milão, capital da Lombardia (norte), a região mais afetada pela pandemia da Covid-19.

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"As outras doenças não estão de folga por causa da Covid-19, e é preciso se organizar (...) porque, do contrário, a pandemia acabará causando danos piores", acrescentou, ao se referir aos tratamentos suspensos, devido à emergência deflagrada pelo novo coronavírus.

 

Primeiro país da Europa afetado pela pandemia, em fevereiro passado, a Itália registrou mais de 41.000 mortes e cerca de 935.000 casos de contágio.

 

Para conter a segunda onda da epidemia, o governo italiano decidiu dividir as 20 regiões italianas em três categorias, segundo a gravidade da situação: do amarelo (moderado), onde está em vigor um toque de recolher noturno nacional, ao vermelho, onde um confinamento relativamente rígido é aplicado.

 

Quatro regiões são consideradas zona vermelha e é possível que outras, em torno de seis, incluindo Vêneto, atualmente na zona laranja (intermediária), decidam mudar de cor nesta segunda feira, chegando ao mais elevado risco de contágio.

 

O Colégio Nacional de Médicos pede que se adote o confinamento em todo país, sem distinção por regiões, devido ao elevado número de pacientes internados em unidades de terapia intensiva, temendo o colapso de muitos hospitais.

 

Segundo o presidente da entidade, Filippo Anelli, o confinamento é necessário porque, caso contrário, "em um mês a situação será dramática".

 


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