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Menina com suspeita de Covid-19 coloca aviso em saco de lixo para alertar garis em SC

Imagem circulou pelas redes sociais durante fim de semana. Criança tem 10 anos e mora em São José, na Grande Florianópolis
13:08 | Jul. 21, 2020
Autor Redação O POVO
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Com apenas 10 anos, Renata Gaspar Kunh está com suspeita de Covid-19 e resolveu escrever um recado em um saco de lixo para alertar garis e profissionais da coleta sobre o perigo de infecção. A imagem do bilhete repercutiu nas redes sociais no fim de semana. As informações são do portal G1.

Renata mora em São José, Florianópolis (SC), e colocou o seguinte aviso na sacola: "Cuidado - lixo possivelmente contaminado. Bom trabalho!". A mãe, Jaqueline Joice Gaspar, contou que a filha começou a sentir dor de cabeça, de garganta e no abdômen na última terça-feira, 14. A principal suspeita dos médicos é de infecção por coronavírus.

A menina precisou ficar internada e receber medicações para aliviar as dores que estava sentindo e, quando voltou pra casa, a orientação médica foi de isolamento. A mãe contou que Renata teve a ideia enquanto ela arrumava o lixo para o descarte.

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"Ela me disse ‘mas, mãe, os garis que vão mexer no nosso lixo não sabem que a gente pode estar contaminado com Covid [19]. Como é que a gente vai fazer?’", relatou Jaqueline. "Eu ainda a questionei, ‘não, filha, eles usam luva’. Mas ela disse ‘não, mãe, mas a gente precisa avisá-los. Eles são também o amor de alguém’”.

Na sequência, Renata foi até o quarto, pegou folha e lápis e escreveu a mensagem, colada no saco de lixo. Para manter o isolamento, uma vizinha de Jaqueline se prontificou a descer do apartamento com o saco de lixo, utilizando todos os itens de proteção individual, como máscara e luvas.

A foto do resultado do gesto de Renata viralizou após a mãe mandá-la nos grupos da família. Ela espera que a atitude da filha possa sensibilizar mais gente. "Pelo menos que sirva para conscientizar as pessoas, né? Tantas pessoas com sintomas andando por aí e ela tentando cuidar de alguém que nem faz ideia se a pessoa está contaminada ou não”, disse.

 

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