Em fala contundente no JN, Bonner anuncia 50 mil mortes e diz que "história registrará omissões"
O editorial foi ao ar no sábado, 20Os apresentadores do "Jornal Nacional", William Bonner e Renata Vasconcellos, iniciaram a edição do telejornal na noite de sábado, 20, com uma fala contundente. Os jornalistas lamentaram as mais de 50 mil mortes pelo novo coronavírus no País, dado que faz parte de apuração do consórcio de imprensa formado por G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL para apurar dados da Covid-19 no País.
Renata e Bonner disseram que faz parte do conceito de nação a capacidade de empatia pelo próximo, principalmente, do momento que o mundo vive. "Uma nação se define como uma reunião de pessoas que partilham sentimentos, afeto, laços, cultura, valores, uma história comum. Empatia é a capacidade que o ser humano tem de se colocar no lugar do outro, de entender o que o outro sente. Uma nação chora seus mortos, se solidariza com aqueles que perderam pessoas queridas. 50 mil", comentou Renata.
"A história vai registrar também aqueles que se omitiram, que foram negligentes, que foram desrespeitosos. A história atribui glória e atribui desonra. E história fica para sempre", comentou Bonner.
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É um marco trágico na pandemia. Mais de 50 mil mortes. Diante de uma tragédia como essa, uma nação para, ao menos um instante, em respeito a tantas vidas perdidas. É o que o #JornalNacional está fazendo agora. https://t.co/c1dNrUNpdj pic.twitter.com/CQZ1NsvLAf
— Jornal Nacional (@jornalnacional) June 21, 2020
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