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Sistema penitenciário do Ceará contabiliza 611 casos de coronavírus

Dentre os que apresentaram resultado positivo estão 308 policiais penais, 238 internos e 65 colaboradores contaminados
23:49 | Jun. 08, 2020
Autor Alan Magno
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Alan Magno Estagiário de jornalismo
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Tipo Notícia

A pandemia de coronavírus também tem atingido o sistema penitenciário do Ceará. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), 611 casos foram confirmados. Até a última sexta, 5, foram realizados 2.879 testes. Dentre os que apresentaram resultado positivo estão 308 policiais penais, 238 internos e 65 colaboradores contaminados.

No Ceará, o sistema penitenciário é composto por 22.503 internos, 3.607 policiais penais e 866 colaboradores. Dos agentes que contraíram a doença, 282 estão recuperados e retornaram às atividades. Na terça-feira, 3, o policial penal Domenico Dalla Valle Francelino foi o primeiro agente penitenciário morrer em decorrência da doença.

Dentre os internos, 154 estão recuperados. Destes, 94 deles foram encaminhados para suas unidades prisionais e 60 ainda estão estão em observação na Enfermaria Máxima de Saúde. Eles devem passar mais uma semana na unidade. Até a divulgação do boletim epidemiológico da Coordenadoria de Execução da Saúde Prisional (Cesap), no dia 5, os óbitos de internos no sistema penitenciário do Ceará somavam três registros.

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A coordenadoria pontuou ainda que segue na luta contra o coronavírus e implementa todos os protocolos de segurança determinados pela Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (Sesa). A Cesap afirmou que atua para combater da melhor maneira possível a pandemia dentro das unidades prisionais do Estado. “Seguimos confiantes que esta será uma batalha onde teremos vitória e contamos com a ajuda de todos”, finalizou.

No Brasil, 83% dos agentes prisionais não se sentem preparados ou não souberam responder se estão preparados para atuar em meio à pandemia. É o que aponta uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) realizado virtualmente entre os dias 15 de abril e 1º de maio de 2020 com 301 participantes.

O estudo buscou traçar estatísticas sobre a realidade dos agentes penitenciários no Brasil e revelou que 90,7% dos policiais penais não receberam qualquer tipo de treinamento sobre atuação em meio à pandemia. No Nordeste, apenas 4,2% receberam algum tipo de treinamento. Com relação a Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), 67,44% afirmaram que não receberam materiais de proteção para realizar o trabalho.

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