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Reino Unido tem um minuto de silêncio por profissionais de saúde mortos pelo coronavírus

Nos hospitais, supermercados e nas ruas, o país respeitou um minuto de silêncio às 11h (7h de Brasília) para recordar os 82 funcionários do Serviço Nacional de Saúde (NHS) e os 16 trabalhadores sociais que morreram desde o início da crise de saúde
08:29 | Abr. 28, 2020
Autor AFP
Tipo Notícia

Liderados pelo primeiro-ministro Boris Johnson, os britânicos observaram nesta terça-feira (28) um minuto de silêncio em homenagem aos profissionais da saúde e outros trabalhadores mortos durante o combate à pandemia de coronavírus.

Nos hospitais, supermercados e nas ruas, o país respeitou um minuto de silêncio às 11h (7h de Brasília) para recordar os 82 funcionários do Serviço Nacional de Saúde (NHS) e os 16 trabalhadores sociais que morreram desde o início da crise de saúde.

Johnson e membros de sua equipe prestaram a homenagem em um gabinete de Downing Street, de acordo com imagens exibidas ao vivo pela televisão. O momento terminou com muitos aplausos da população.

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O ministro da Saúde, Matt Hancock, anunciou na segunda-feira que as famílias dos profissionais da saúde que morreram na luta contra o coronavírus receberão uma indenização de 60.000 libras (75.000 dólares) e que o governo estuda ampliar a medida para outros "trabalhadores de setores-chave".

Um dos países da Europa mais afetados pela pandemia, com 21.092 mortes registradas em hospitais e provavelmente outras milhares em casas de repouso, o Reino Unido parece em um momento de desaceleração da epidemia, com 360 óbitos anunciados na segunda-feira, o menor número desde março.

"Muitos médicos e enfermeiros morreram em consequência do coronavírus", disse Keir Starmer, novo líder do Partido Trabalhista, principal formação de oposição, em uma mensagem de vídeo publicada no Twitter.

"Ninguém deve colocar sua vida em risco, porque não tem o equipamento de proteção adequado", completou, em referência à falta de trajes e máscaras médicas que os profissionais da saúde denunciaram por várias semanas.

Na segunda-feira, depois de se recuperar do coronavírus, que provocou uma hospitalização de uma semana, Johnson pediu aos britânicos que permaneçam em casa para evitar uma segunda onda de casos.

Embora tenha afirmado que o país "começou a inverter a tendência", o chefe de Governo advertiu que o risco continua sendo "máximo".

Diante de uma crise que provoca estagnação econômica e social, o líder conservador se vê pressionado a anunciar uma estratégia de saída do confinamento, iniciado em 23 de março e prolongado até 7 de maio.

O jornal conservador "The Telegraph" informou que o governo de Johnson se prepara para anunciar uma flexibilização parcial do confinamento, com o uso de máscaras recomendado nas lojas.

Nas próximas semanas, os estabelecimentos comerciais que vendem produtos "não essenciais" poderão reabrir as portas, caso respeitem as medidas de distanciamento social, e as pessoas poderão se reunir com amigos e familiares, informou o jornal "The Times".

Atualmente, estão proibidas as reuniões com mais de duas pessoas.

As escolas não devem, porém, retomar as aulas antes de junho, de acordo com o jornal.


 

 

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