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Coronavírus: "Para cada óbito, a gente estima pelo menos 100 casos", diz RC

Roberto Cláudio ainda falou sobre a necessidade de procurar o serviço de saúde com precocidade, afirmando que a antecipação do atendimento pode mudar o prognóstico e o desenvolvimento da gravidade dos sintomas
22:03 | Abr. 25, 2020
Autor Lucas de Paula
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Lucas de Paula Estagiário
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Tipo Notícia

O prefeito de Fortaleza Roberto Claudio (PDT) disse, em transmissão ao vivo neste sábado, 25, que para cada óbito em Fortaleza é estimado pelo menos 100 casos confirmados do novo coronavírus. A live ocorreu por meio do Facebook, por volta de 19 horas. Na ocasião ele falava sobre reuniões com comunidades e áreas da Cidade que têm maior risco devido a ascensão do número de casos e óbitos.

Foram feitas reuniões em cinco áreas: uma no eixo Pirambu, Cristo Redentor, Alvaro Wayne, Monte Castelo, Barra do Ceará; uma segunda no eixo do Mucuripe, Vicente Pinzon, Cais do Porto e Serviluz; uma terceira no Bom Jardim, Granja Portugal, Granja Lisboa e Siqueira; uma quarta no conjunto Prefeito José Walter, Planalto Airton Sena, Cidade Jardim, parte do Aracapé, e uma quinta na Aerolândia, envolvendo Lagamar, Alto da Balança, o sul do São João do Tauape, Joaquim Távora. “São cinco áreas que a gente tem uma preocupação específica”, disse o prefeito.

As reuniões ocorreram pela de manhã até 14 horas, com lideranças comunitárias, políticas, religiosas, econômicas, da saúde “Nessas áreas da cidade em que os óbitos têm crescido, a gente também estima que a disseminação, a contaminação, tem aumentado. E em virtude dessas vulnerabilidades físicas, sociais, os riscos maiores, é preciso um trabalho de prevenção”, afirmou Roberto Cláudio.

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Importância do diagnóstico precoce

Na live, Roberto Cláudio falou ainda sobre a necessidade de o cidadão com suspeita de coronavírus procurar o serviço de saúde com precocidade, afirmando que a antecipação do atendimento pode mudar o prognóstico e o desenvolvimento da gravidade dos sintomas.

“A gente queria evitar que pessoas que estavam doentes por outras razões que não eram de emergência procurassem um posto ou uma UPA, mas a coisa mudou, porque agora mesmo quem está com quadro gripal e com risco de Covid-19 está evitando procurar o serviço com precocidade", explicou o prefeito, que originalmente orientava que só casos mais avançados buscassem serviços de saúde. "Então, é importante a gente mudar ao longo do tempo, à medida que a gente vá olhando os dados e os riscos, mudar inclusive as orientações".

"Quem tem hoje quadro gripal (e tem) acima de 60 anos de idade, tem que procurar logo atendimento. E quem tem menos de 60 anos de idade e passa a desenvolver quadro gripal mais severo, inclusive desenvolvendo algum tipo de falta de ar, também procurar logo emergência — posto de saúde, UPA ou hospital de emergência aberto”, pediu RC.

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