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Coronavírus é responsável por menos da metade das síndromes respiratórias no Ceará

Pelo menos outros sete vírus ocasionam a síndrome, gerando insuficiência respiratória

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma das manifestações de infecção viral que geram quadros de insuficiência respiratória. No Ceará, 527 casos, dos 1.177 relatos da síndrome, foram analisados pela Secretaria de Estadual de Saúde do Ceará (Sesa) quanto à etimologia do vírus causador da doença. A análise apontou que o novo coronavírus é responsável por menos da metade das síndromes respiratórias no Estado. Na região, pelo menos outros sete vírus ocasionam a síndrome.

O estudo foi divulgado pela Sesa nesta terça-feira, 7. A análise forneceu resultado inconclusivo sobre 270 dos 527 casos analisados. Quanto aos 213 casos restantes, a Sesa apontou que o novo coronavírus é responsável por 42% das ocorrências de SRAG analisadas até então, com a marca de 100 casos.

O vírus da Influenza é responsável por 29% dos casos, sendo o segundo maior agente causador da síndrome no Ceará, afetando 69 pacientes. Outros sete vírus foram responsáveis pelos 29% restantes dos casos que tiveram análise conclusiva. O resultado aponta uma coexistência do coronavírus com o vírus da influenza. A análise reforçou que os dois estão em circulação no Ceará e podem conduzir a quadros graves da síndrome respiratória, sendo necessária a internação.

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Com relação aos 100 pacientes que desenvolveram a síndrome respiratória em seu estado grave, 21 ainda continuam hospitalizados em tratamento, 39 pacientes conseguiram atingir a cura, mas 40 pacientes morreram em decorrência de complicações após manifestação dos quadros de insuficiência respiratória.

Dentre os infectados pelo novo coronavírus que foram hospitalizados com SRAG, 68 possuem alguma doença crônica. Sendo 24 pacientes com alguma doença cardiovascular, 27 pacientes com diabetes e cinco pacientes com doenças renais. Todos fazem parte dos grupos de risco para a nova doença, ainda que a maioria deles não seja idoso. Para as mulheres, a faixa etária de maior predominância foi de 40 a 49 anos e para os homens de 50 a 59 anos.

>> Coronavírus: Fortaleza acumula 30, das 40 mortes registradas no Ceará e ultrapassa os mil casos confirmados da doença

Fortaleza concentra o maior número de casos no Ceará, com 1.053 ocorrências. A Capital foi identificada pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira, 7, como a Cidade com maior índice de infecção por habitante. 

Ao divulgar o estudo feito pelo ministério, o titular da pasta, Henrique Mandetta chegou a afirmar que se estivesse em Fortaleza estaria “extremamente preocupado", devido a incidência de casos na região. A Capital está sob análise constante do ministério, segundo ministro.

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