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Prefeitura de Fortaleza garante 524 leitos para pacientes infectados pelo novo coronavírus

Após a conclusão da obra no PV, serão 524 leitos espalhados por hospitais na cidade com possibilidade de aumentar para 626 caso for necessário
18:56 | Abr. 04, 2020
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Quando finalizadas as obras no estádio Presidente Vargas, subirá para 524 o número de leitos disponíveis para tratar pacientes infectados com o novo coronavírus em Fortaleza.

Os leitos estão divididos entre o IJF II, com 30, o Sopai (Hospital Infantil Filantrópico), com 60, o Hospital Leonardo da Vinci, com 230, e o estádio Presidente Vargas, que terá inicialmente 204, mas se preciso disponibilizará mais 102, somando 306. As informações são da secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel.

Sobre os testes, o prefeito Roberto Cláudio (PDT), em entrevista, afirmou que o Governo do Estado está fazendo uma grande compra para aumentar o número de exames e diagnósticos. “A medida mais preventiva para mudar a curva de transmissão, para reduzir o número de casos infectados, para reduzir a demanda simultânea por leitos hospitalares e de UTI é o isolamento social”, explicou. “O mais importante é que a gente também leve essa mensagem de consciência à população de que o isolamento social não é uma iniciativa subjetiva. Ela é evidência científica”, acrescentou.

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Joana Maciel também ressalta a importância de a população ficar em casa. “Há 10 dias tínhamos 23 bairros com casos confirmados, agora já são 55. É muito importante que a população mantenha o isolamento social”.

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Ela também tranquiliza quem mora no entorno do estádio Presidente Vargas, que estão preocupadas com a contaminação por conta de estarem perto do hospital que irá tratar de casos da Covid-19. “Isso não existe do ponto de vista científico”, observa.

A secretária explica que a organização de trabalho dos funcionários e agentes da saúde no PV será de extremo cuidado e atenção. “Os funcionários vão entrar por uma área específica de paramentação para colocarem os equipamentos de proteção individual. Então, vão trabalhar e depois saem por outra área onde vão fazer o descarte desses equipamentos de proteção como máscaras, protetores faciais e aventais. Tudo isso será separado, como deve ser em um hospital para doença infectocontagiosa”.

“Estamos tomando todos os cuidados para que a gente possa atender a população mas também preservar os nossos profissionais de saúde. Nós estamos trabalhando para evitar riscos”, acrescenta.

 

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