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Supermercados do Ceará começam a contratar entregadores

Enquanto supermercados buscam ampliar equipes para darem conta da demanda de pedidos neste período de quarentena, bares e restaurantes vem registrando queda nos pedidos via delivery
14:14 | Mar. 26, 2020
Autor Victor Hugo Pinheiro
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Victor Hugo Pinheiro Repórter do Esportes O POVO
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Tipo Notícia

Com o decreto anunciado pelo governador Camilo Santana (PT), na última quinta-feira, 19, houve o fechamento de estabelecimentos comerciais não essenciais (bares, restaurantes, barracas de praia, shoppings e cinemas) no Ceará. Por serem serviço essencial, os supermercados permaneceram funcionando dentro da normalidade. Em razão do aumento da demanda por compras nos últimos dias, o setor está investindo na contratação de funcionários temporários.

Em entrevista ao O POVO, o diretor de patrimônio da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Engel Rocha, fala sobre as contratações temporárias e diz que a busca por entregadores vem aumentando. Porém, não informa quantas pessoas, em média, já foram chamadas para prestar o serviço.

“Alguns funcionários que estão no grupo de risco foram aconselhados a ficar em casa. Enquanto outros tiraram férias que já estavam programadas. Alguns supermercados estão contratando funcionários temporários para fazer esse serviço. Mas também está tendo um movimento de contratação de entregadores. A demanda da entrega de mercadorias aumentou muito e só tende a crescer ainda ainda. As empresas não estão dando conta”, diz.

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Bares e restaurantes na contramão

Indo na contramão do processo de contratação de funcionários para o serviço de delivery nos supermercados, o setor de alimentação fora de casa não está contratando novos funcionários neste momento. O presidente da Associação de Bares e Restaurantes do Ceará (Abrasel-CE), Rodolphe Trindade, explica como está a situação.

“A tendência é que os pedidos via delivery caiam consideravelmente nos próximos dias. Até tivemos um aumento durante a semana passada, mas, nem por isso, ninguém foi contratado. As pessoas vão comprar alimentos essenciais como arroz ou feijão e não ficar pedindo comida constantemente, até porque é algo que sai muito caro”, afirma Rodolphe.

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