Participamos do

Instituição britânica faz projeção de mortes por coronavírus no mundo

Apesar das estritas medidas para impedir a disseminação do vírus, simulação matemática projeta até 1,8 milhões de mortes decorrentes da covid-19. Seriam ainda cerca de 470 milhões de infectados
18:25 | Mar. 26, 2020
Autor AFP
Tipo Notícia

A epidemia do novo coronavírus poderia causar até 1,8 milhão de mortes no mundo, apesar das estritas medidas para reduzir a sua expansão, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira, 26, pelo Imperial College de Londres.

Essa hipótese se baseia em simulações matemáticas, a partir dos dados conhecidos da doença, levando em consideração o contágio, a letalidade e outros fatores. No entanto, não constituem "previsões", ressaltaram seus autores.

Um informe anterior do Imperial College, em meados de março, avaliava que o número de mortes seria de 510.000 no Reino Unido, com uma taxa de contágio de 81%, no caso hipotético de que ninguém tomasse nenhuma medida. A política britânica de então era a de "imunidade de grupo" — em que os curados pela infecção protegeriam os não contagiado —, e, a partir da projeção do instituto, acabou sendo abandona

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Essa publicação foi criticada pela comunidade científica por causa da sua metodologia.

Agora os autores avaliam que se nenhuma medida tivesse sido tomada contra a pandemia, ela afetaria praticamente toda a população mundial.

Mas introduzindo no modelo matemático variáveis em função das medidas que estão sendo adotadas nos diferentes países, assim como as diferenças econômicas, de idade, de cuidados com a saúde, entre outros, o número final seria na ordem de 1,82 milhão de mortos no planeta com uma base de contágio de 470 milhões de infectados.

O estudo "apenas dá pistas sobre as trajetórias possíveis (da epidemia) e o impacto das medidas para ajudar a reduzir a difusão do vírus, levando em consideração a experiência dos países afetados no início da epidemia", explicam os autores.

so/ial/pb/jz/mb/bn/mvv

 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar