Cruzeiro "Diamond Princess", que foi um foco de coronavírus, deixa o porto de Yokohama
O cruzeiro chegou a Yokohama em 3 de fevereiro, depois que um passageiro desembarcou em Hong Kong e apresentou resultado positivo para o exame do coronavírusO cruzeiro "Diamond Princess", no qual 712 passageiros e tripulantes contraíram o novo coronavírus e 10 pessoas morreram, deixou nesta quarta-feira, 25, o porto de Yokohama, no Japão, onde ficou atracado em quarentena, informou o governo local.
O navio, que originalmente transportava quase 3,7 mil passageiros e tripulantes, permaneceu nas manchetes da imprensa mundial quando se tornou o maior grupo de portadores de coronavírus fora da China. "O trabalho de desinfecção terminou. A quarentena confirmou que o trabalho terminou", disse à AFP um funcionário do governo da prefeitura de Yokohama.
"Está saindo do cais", disse a fonte, sem revelar o destino da embarcação ou quantos membros da tripulação estavam a bordo. A saída do navio encerra a problemática estadia no porto de Yokohama, onde os passageiros do luxuoso cruzeiro foram obrigados a permanecer em suas pequenas cabines durante duas semanas em quarentena a partir de 5 de fevereiro, exceto para breves períodos de exercício.
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AssineO cruzeiro chegou a Yokohama em 3 de fevereiro, depois que um passageiro desembarcou em Hong Kong e apresentou resultado positivo para o exame do coronavírus. Tóquio afirmou que a quarentena foi efetiva, mas passageiros, integrantes da tripulação e especialistas que examinaram a situação no navio apontaram muitas falhas.
O número de novos contágios disparou e alimentou as críticas ou dúvidas sobre a gestão da crise por parte das autoridades japonesas. Vários países, incluindo Austrália, Coreia do Sul e Estados Unidos, enviaram voos para repatriar seus cidadãos a bordo do cruzeiro. Estas pessoas foram colocadas em quarentena quando retornaram para suas nações.
O Japão permitiu que passageiros e tripulantes desembarcassem em 19 de fevereiro em caso de resultado negativo nos exames do vírus. Mas várias pessoas que deixaram o cruzeiro foram diagnosticadas mais tarde com a doença.