De acordo com a Direção-Geral de Jornalismo do O POVO, está sendo validada uma política específica para cada uma das mídias institucionais do Grupo. Isso deixará claro quando uma matéria for atualizada, por exemplo.

Não basta termos todo um trabalho de boa apuração, de checagem e de boas técnicas se isso não fica nítido no produto final ao leitor. Assim como as erratas do jornal impresso existem como um marco de credibilidade, previsto no Manual do O POVO (sim, ainda em vigência), as plataformas online/digitais devem encontrar meios de provar ao público que estão cumprindo com todas as etapas do processo jornalístico. Não há meio-termo. Seja no papel, seja na web, seja no mobile. Jornalismo é jornalismo em qualquer plataforma.

Cobertura do Carnaval

Já se foi o tempo em que Fortaleza ficava esvaziada durante o período do Carnaval. O fato de a Cidade ter muita gente nessa época pauta matérias variadas pelo noticiário local. É necessário ter opções para quem fica e para quem vai acessar as redes sociais e o portal do O POVO, além de consumir o jornal impresso nos dias em que ele circular.

A cobertura do Carnaval nas plataformas do Grupo transcorreu de modo mais intenso nas mídias sociais e no portal durante os quatro dias, com mais destaque para a programação em Fortaleza e em cidades próximas. Fotos e matérias se evidenciavam apresentando a festa em blocos de rua na capital cearense e em cidades da Região Metropolitana, os desfiles de escolas de samba e blocos na avenida Domingos Olímpio, além dos retiros religiosos típicos da época.

Para o Interior, a cobertura não avançou muito. Parece que continuamos a falar muito somente com a gente da Capital e vizinhança. A cobertura foi acentuada em Fortaleza, expandiu um pouco para a Guaramiranga e foi parar no Aracati. Não economizamos nas publicações da Anitta na cidade. Rendeu postagens seguidas, histórias ao vivo e descrições generosas.

Na quarta, O POVO publicou, como costuma fazer todos os anos, um caderno especial compilando a cobertura de Carnaval. Com o mote o engajamento e a militância nas ruas, escolhemos temas que pareciam ter permeado a festa Ceará adentro e Brasil afora. Atuais, as ideias mostravam aliar o espírito festeiro a uma capacidade crítica. Ao abrir o caderno, uma foto com a placa #elenao ilustrava uma das matérias. Um leitor questionou se a militância que tínhamos visto nas ruas era "de um lado só". É preciso cuidado com a mensagem que o veículo e o jornalismo transmitem.