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Ardência de viver

A cabeça cheia de minhocas.

O coração antes árido regado com lágrimas de um tempo de sombra e luz.

Lembranças doloridas que insistem em vir a tona transformam-se em adubo existencial.

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O dia trouxe a luz da certeza que é preciso acordar.

Faltava coragem!Foi aí que vi você.

Sempre pequenina, antes ardente, agora seca. Entregue ao chão, parecia ter desistido.

Mergulhou no solo escuro, úmido e ficou quieta.

No seu tempo, partiu-se.

Decidiu brotar.

Numa luta só sua, venceu o peso da terra que a acolheu e depois engoliu.

Você ressurgiu linda!

A princípio ainda acanhada, ainda curvada, porém decidida a viver.

Muito certa de ser o que é e cumprir seu propósito.

Senhorinha semente de pimenteira, sua beleza e essência ardida atrai a muitos, agrada a poucos tempera, esquenta e floresce.

Florescemos pois.

Temperemos a vida.

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