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Editorial: Histórias de solidariedade para uma boa Páscoa

01:30 | Abr. 12, 2020
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Tipo Opinião

Em uma quadra histórica na qual prevalecem más notícias, a respeito de uma das maiores pandemias que já atingiram a humanidade, trazemos aos leitores, neste Domingo de Páscoa, alguns exemplos de solidariedade, de pessoas que fazem a diferença, unicamente pensando em minorar o sofrimento do próximo.

São os "heróis da resistência", como os nomeou este jornal, em uma série de reportagens, cujo objetivo foi valorizar o trabalho dos profissionais, que não podem ficar em isolamento social, pois atuam em áreas essenciais. Entre eles, os trabalhadores da área da saúde, bombeiros, policiais, garis, entregadores, atendentes de supermercado e farmácias, entre tantos outros, que se arriscam para oferecer um pouco de conforto ao próximo. Outro grupo de destaque são os voluntários, que organizam ações de solidariedade, que vão desde fazer compras para idosos que não podem sair de casa até coleta de doações visando distribuir cestas básicas entre as populações mais pobres.

E existem aqueles que põem seu talento e o seu conhecimento científico a serviço das boas causas. O POVO trouxe várias dessas histórias, uma delas, a de três amigos do movimento Respira Brasil: Alberto Alan (professor da Unifanor), Pedro Rela (engenheiro mecânico) e Sam Faraday (administrador de empresas). Eles desenvolveram uma máscara de acetato (face shield), para uso de profissionais da medicina, produzida a partir de impressoras 3D. Já foram distribuídas mais de seis mil máscaras entre os hospitais de Fortaleza.

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Nessa área de equipamentos médicos, entra na fase final de testes um respirador pulmonar de baixo custo, criado por uma equipe da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Se tudo funcionar bem, depois de avaliado o uso por seres humanos, o protótipo será disponibilizado em "código aberto". Isto é, a indústria que se interessar em produzi-lo, poderá copiar o modelo sem pagar pela licença.

Atualmente, um dos maiores problemas enfrentados pelos hospitais é a falta de respiradores, principalmente pela dificuldade que se tem em obtê-los no mercado. O equipamento desenvolvido pela USP deverá custar R$ 1 mil, enquanto um respirador tradicional custa R$ 15 mil.

Ainda há muitas boas histórias a se contar. Mas é trabalho do jornalista ir atrás delas. Para o leitor, vale o conselho: fique em casa - e tenha uma ótima Páscoa. 

 

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