Amor

Nas entrelinhas de minha intensidade esconde-se um resiliente coração. Se constrói, desfaz e desmancha numa foz direto em outros. Porém sempre renasce novamente, mais forte e mais sábio. As palavras de outrem antes tão doces quanto favos de mel, agora um gosto familiar. Gosta, mas não precisa. Ama, mas não implora. Ama o outro, mas ama a ti primeiro.

Dura lição para aqueles com o coração maior do que o corpo pode comportar. Grande demais até para a alma, tocando outras ao redor. Dizem que alguns morreram por amar demais. Já outros viveram pelo amor. O amor salva. Amor está na voz rouca da manhã, nos pequenos detalhes da pele e da complexidade, auto respeito e respeito com o próximo. Amor está na doçura das palavras e na falta delas — na saudade.

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