Em projeto controverso, empresa tenta ‘reviver’ espécies extintas 12:20 | 28/12/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia Parece roteiro de filme, mas é a realidade: cientistas de uma grande empresa de biotecnologia americana estão trabalhando em um projeto audacioso para ressuscitar espécies extintas, usando engenharia genética. / Crédito: divulgação/openai A Colossal Biosciences, uma empresa que se apresenta como especialista em desextinção, revelou ter desenvolvido um tipo de célula-tronco de elefante que pode se transformar em qualquer tecido vivo do organismo. Crédito: divulgação/Colossal Biosciences Essa descoberta surgiu durante estudos que visam modificar geneticamente os elefantes modernos para que adquiram pelos, uma característica presente nos antigos mamutes. Crédito: divulgação/Colossal Biosciences A pesquisa teve início em 2021, quando a Revive and Restore reuniu um grupo de cientistas com o objetivo de trazer de volta o mamute-lanoso (Mammuthus primigenius). Crédito: flickr - Thomas Quine Entre 2013 e 2021, a iniciativa passou para a Colossal, que foi cofundada pelo geneticista de Harvard, George Church. Crédito: wikimedia commons/Cmichel67 O mamute-lanoso foi um grande mamífero habitou a Terra durante o Pleistoceno, período entre 2,5 milhões e 11,7 mil anos atrás, e foi dado como extinto há cerca de 4 mil anos. Crédito: wikimedia commons Juan Velasco Não chega a ser tão incomum que pesquisadores encontrem carcaças desses animais nas tundras árticas. Crédito: pexels Boris Hamer Em seu último comunicado, a empresa divulgou que as recentes descobertas podem contribuir não apenas para a recriação dos mamutes, mas também para proteger espécies ameaçadas de extinção. Crédito: wikimedia commons Ghedoghedo A ideia é conseguir trazer de volta animais que desapareceram ao longo da história, como o dodô e o lobo-da-tasmânia (foto). Crédito: domínio público/wikimedia commons O último dodô foi visto em 1681. Essa é uma ave maior que o peru e incapaz de voar. A caça teria sido a principal causa para sua extinção. Crédito: domínio público Já o lobo-da-tasmânia, um marsupial listrado e carnívoro, desapareceu em 1936. Crédito: domínio público/wikimedia commons A Revive and Restore tem como objeto de pesquisa o pombo-passageiro (foto), este ameaçado de extinção, e a doninha-de-patas-pretas. Crédito: domínio público Os benefícios que a biotecnologia pode trazer para espécies ameaçadas e ecossistemas não serão nada comuns — serão transformadores, disse o cientista-chefe da Revive and Restore, Ben Novak. Crédito: fernando zhiminaicela por Pixabay Segundo o site oficial da Colossal, a empresa tem a ambição de ser pioneira na aplicação bem-sucedida de tecnologia para a recuperação de espécies extintas. Crédito: divulgação/Revive & Restore Em uma descrição, eles afirmam estar empenhados em desenvolver softwares e tecnologias radicais para serem implementadas no avanço da ciência genômica. Crédito: Miroslaw Miras por Pixabay O projeto tem gerado polêmica no meio científico. Um argumento frequente contra a pesquisa controversa é de que ela pode ser uma utilização ineficiente dos recursos destinados à conservação. Crédito: Chokniti Khongchum por Pixabay Isso ocasionaria o desvio de fundos valiosos que poderiam ser empregados na preservação de espécies que ainda estão em perigo. Crédito: Pixabay Além da Revival e da Colossal, há os projetos da Tauros e da Quagga, que usam uma técnica diferente da engenharia genética. Crédito: Warren Umoh Unsplash Enquanto a Tauros se concentra em tentar reviver o auroque, a Quagga tem a intenção de ressuscitar a quagga, uma subespécie de zebra que foi extinta no fim da década de 1870. Crédito: domínio público/wikimedia commons Embora os projetos para trazer de volta espécies extintas sejam sérios e ambiciosos, ainda há um longo caminho pela frente. Crédito: divulgação/Colossal Biosciences Em 2023, cientistas conseguiram criar um clone do já extinto íbex-dos-pirenéus, a partir de amostras de DNA. Porém, o animal recriado sobreviveu apenas alguns minutos. Crédito: domínio público Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias