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Delegado diz que ações pelo País levam a ajustes

08:42 | 17/07/2017
Enquanto o Ministério Público Federal destaca as múltiplas tarefas ainda a serem concluídas pelos investigadores da Lava Jato e aponta para um suposto esvaziamento da operação, a Polícia Federal nega qualquer interferência política na decisão de pôr fim ao grupo de trabalho que atuava no Paraná. O delegado Igor Romário de Paula, coordenador da equipe, afirmou que a redução de nove para quatro no número de delegados se deve a um ajuste para "otimizar" o trabalho dos agentes.

Com as investigações espraiadas Brasil afora, a PF tem de atuar em casos decorrentes da Lava Jato em 16 Estados atualmente. As duas principais frentes fora de Curitiba são as do Rio e do Distrito Federal.

"Se antes eu conseguia um número maior de policiais do Rio de Janeiro para trabalhar aqui, especializados nesse tipo de investigações, não faz sentido o Rio liberar para trabalhar aqui se eles estão precisando de reforços. Então esses já não vêm mais. O que eu conseguia em Brasília, esses nem se fala", afirmou o delegado.

'Realidade'

Igor disse que o ajuste foi uma "necessidade da investigação". "Não foi uma necessidade de recursos financeiros, mas sim de adequar o recurso pessoal de gente capacitada para a realidade que a gente tem", afirmou o agente federal.

"Foi uma decisão nossa, não foi uma decisão de Brasília. Foi uma decisão de caráter exclusivamente operacional. Não tem nenhum tipo de interferência, recado para segurar as investigações, parar os procedimentos. Foi uma decisão administrativa, do ponto de vista operacional, para dar continuidade aos trabalhos", disse o delegado do Paraná.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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