Alvo da Operação Carne Fraca lavava dinheiro usando franquia de fast food, diz PF

Atualizada às 17h55min

O dono de uma franquia da rede de fast food Subway, no Paraná, Juarez José de Santana, foi alvo de mandado de prisão preventiva na Operação Carne Fraca da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 17. De acordo com o relatório da PF, a empresa era usada para lavagem de dinheiro.

Juarez é chefe da Unidade Técnica Regional de Agricultura de Londrina, no Paraná. A rede de lanchonetes está no nome das filhas dele, que moram em São Paulo e em Guiné-Bissau, na África. Com informações da EXAME [SAIBAMAIS] Juarez também é acusado de chefiar uma organização criminosa na Regional de Londrina. As investigações registraram, por meio de grampos telefônicos, conversas em que ele solicitava produtos alimentícios e armazenamentos às empresas, além da coleta de propina.

De acordo com a PF, ele surpevisionou ainda, a redação da defesa de uma empresa autuada por irregularidades sanitárias. 

Ao todo, 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresa supostamente ligadas ao esquema, estão sendo cumpridas durante a Operação.

OPERAÇÃO CARNE FRACA

Nesta sexta-feira, 17, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Carne Fraca para combater corrupção de agentes públicos federais e crimes contra Saúde Pública. O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação encontrou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás.

 

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