Trump teria dito à Rússia que demissão de Comey traria alívio a investigações
"Eu demiti o diretor do FBI. Ele era louco, maluco", disse o NYT, citando um documento que teria sido lido para o jornal por um integrante da Casa Branca. "Eu enfrentei grande pressão por conta da Rússia. Isso, agora, acabou."
A reunião entre Trump e Lavrov ocorreu na quarta-feira da semana passada, um dia após a demissão de Comey, no Salão Oval da Casa Branca. De acordo com o NYT, o documento da Casa Branca, que continha os comentários feitos por Trump, foi baseado em notas retiradas do Salão Oval e foi distribuído como o relato oficial da reunião. O jornal afirmou, ainda, que um funcionário leu as citações para o NYT e que um segundo confirmou o que foi discutido na reunião.
Também nesta sexta-feira, o Washington Post publicou uma reportagem afirmando que a investigação sobre um possível conluio entre a Rússia e a campanha de Trump identificou um funcionário da Casa Branca como uma pessoa importante dentro do esquema. Segundo o jornal, o assessor sênior da Casa Branca que está sendo investigada é alguém próximo do presidente Trump.
O Washington Post diz, ainda, que as fontes enfatizaram que os investigadores continuam interessados em pessoas que exerciam influência na campanha, mas que não fazem parte do governo, incluindo o ex-conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, e o ex-presidente da campanha, Paul Manafort.
Em resposta às novas notícias, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, divulgou um comunicado informando que "como o presidente disse anteriormente, uma investigação completa irá confirmar que não há nenhum conluio entre a campanha e alguma entidade externa".