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Chuva de meteoros terá pico durante este fim de semana; saiba como observar

Especialista da Nasa diz que um bom momento para enxergar o fenômeno é na madrugada, nas horas antes do amanhecer desse sábado, 12, mas que seria um bom show nas duas noites
14:30 | Ago. 11, 2017
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A tradicional e anual chuva de meteoros das Perseidas alcançará o seu ponto máximo neste sábado, 12, às 14h. Os melhores momentos para ver a chuva de meteoros deve ser a madrugada deste sábado, 12, (de sexta-feira pra sábado) e a noite de sábado para domingo, 13. O especialista em meteoros da Nasa, Bill Cooke, disse, ao portal americano especializado Space, que um bom momento para enxergar o fenômeno é na madrugada, nas horas antes do amanhecer desse sábado, mas que seria um bom show nas duas noites.

As Perseidas, visíveis de 17 de julho a 24 de agosto, alcançarão o seu máximo no sábado, mas, enquanto a chuva de 2016 foi muito rica, a deste ano se anuncia mais modesta. Parte do motivo para isso é a Lua minguante, que estará 72% iluminada, o que impedirá ver melhor os meteoros, um efeito parecido com o das luzes nas cidades. Esse é um dos principais pré-requisitos para ver o fenômeno: um ambiente pouco iluminado, ou seja, sem a poluição luminosa que é tão comum sendo causada pelas luzes da cidade. Além de um céu limpo e sem nuvens.

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"Para ser honesto, não é um bom ano" para as Perseidas, declarou à AFP Robert Massey, diretor executivo interino da Royal Astronomical Society (RAS) de Londres. "Poderemos, com sorte, ver 20 a cada hora", assinalou. Para fazer uma comparação com a quantidade de meteoros que é possível ver normalmente, o mais comum é que sejam observados entre 100 e 120 meteoros por hora no momento de pico - nesse ano será cinco vezes menos.

Para observar o fenômeno não é preciso nenhum tipo de equipamento especial, pois alguns dos meteoros viram verdadeiras bolas de fogo quando estão caindo em altíssima velocidade e entrando na atmosfera terrestre. O brilho do atrito com o ar é tão intenso que os objetos chegam a brilhar tão intensamente quanto Vênus - uma das estrelas mais brilhantes no céu. Entretanto, é preciso olhar para o norte e ter muita paciência, pois no hemisfério sul a chuva de meteoros Perseidas é mais difícil de ser visualizada e devem aparecer menos meteoros por hora do que o normal.

Os meteoros são, na realidade, minúsculas partículas de pó que provêm da cauda de um cometa, neste caso do 109P/Swift-Tuttle, que leva cerca de 133 anos para orbitar o sol. A trajetória da Terra cruza os fragmentos do cometa todos os anos, o que causa a chuva de meteoros conhecida como Perseida. Esse nome é em referência à constelação Perseus, onde ela aparece próxima no hemisfério norte.

Redação O POVO Online com informações da AFP

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