Tentativa de fuga de Alemão ocorre três dias após os 12 anos do furto ao Banco Central

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A tentativa de fuga de presos da Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, na madrugada desta terça-feira, 8, aconteceu doze anos e três dias após o furto histórico do Banco Central, em Fortaleza. Entre os dias 5 e 6 de agosto de 2005, foram levados quase R$ 165 milhões da caixa-forte no Ceará.

O homem apontado como líder da quadrilha desse furto, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, estava recolhido na unidade prisional. Ele acabou baleado quando tentava pular o muro e está internado no Instituto Doutor José Frota (IJF).

%2b Confira especial sobre o furto ao Banco Central 

De acordo com o depoimento de Alemão, quatro pessoas transitaram no interior da caixa-forte do BC, naquele mês. “Esgueirando-se entre paredes e caixas, e caixas, e mais caixas de dinheiro, entre escuros e silêncios, o grupo se tornou invisível a cinco câmeras de filmagem e a oito ou dez sensores de presença e de impacto – dispostos da porta de entrada da caixa-forte às paredes laterais e ao teto”, como O POVO descreve em seu especial “Banco Central. O furto que não acabou”.

O furto ao banco contou com ponto de apoio - a casa alugada em maio daquele ano por R$ 600 mensais, na rua 25 de Março. Foi na falsa empresa de grama sintética onde o grupo escavou o buraco que levaria exatamente ao endereço da agência bancária, no Centro de Fortaleza.

Quando o furto completou dez anos, O POVO revelou, com exclusividade, um vídeo inédito feito na caixa-forte violada pelos bandidos, dois dias depois da descoberta do maior assalto a um banco no Brasil.

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