Trabalhadores da construção civil fazem ato pelas ruas da Aldeota
A categoria decretou greve na última quinta-feira, reivindicando reajuste salarial e benefício como vale combustível. O Sinduscon diz que reajuste pedido está "fora da realidade econômica atual"
Em greve, os trabalhadores da construção civil fizeram um ato pelas ruas do bairro Aldeota, na manhã desta quinta-feira, 13. A movimentação começou por volta das 7 horas, com os funcionários saindo dos canteiros da obras da cidade e fazendo uma concentração na Praça Portugal. De lá, os trabalhadores fizeram caminhada até a Assembleia Legislativa, onde o protesto foi encerrado.
A greve reivindicando reajuste salarial e outros benefícios foi decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF) na última quinta-feira, 6. "Nós já estamos pedindo 6% (de reajuste salarial), mas os empresários só oferecem 4,4%. A principal questão dessa campanha é o vale combustível. Queremos o vale no lugar do passe card, pois hoje quase 70% dos trabalhadores têm moto", explica o coordenador-geral do STICCRMF, Geraldo Magela.
Durante o ato, um pequeno grupo chegou a forçar a entrada de madeira de um canteiro de obras, próximo à avenida Desembargador Moreira.
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Assine[SAIBAMAIS]O Sindicato das Construtoras (Sinduscon-CE), em nota, divulgou que já foram registrados mais de 50 Boletins de Ocorrência de “invasões de canteiros, com agressões físicas aos trabalhadores destas obras, furtos e depredação de bens materiais e transtornos à mobilidade de nossa cidade”.
A entidade das construtoras informa que está aberta ao diálogo, mas diz que os trabalhadores insistem em uma pauta “que inclui aumento salarial, fora da realidade econômica atual, além de demandas extras, como o Vale Combustível”. “O Sinduscon-CE entende que os atos de vandalismo em nada contribuem para um entendimento entre as partes, que deveriam possuir o mesmo objetivo: um acordo possível para a categoria”, completa.
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