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A Fortaleza histórica de Socorro Acioli

Cearense Socorro Acioli é a penúltima convidada da série 'De Fortaleza, o que mais gosto", com indicações de lugares sempre às terças e quintas de julho
16:38 | Jul. 25, 2017
Autor Amanda Araújo
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Tipo Notícia

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Socorro Acioli trabalha três livros este ano e prevê lançamento do primeiro em outubro próximo, pela Fundação Demócrito Rocha. “Diga, astrasgud” é um livro infantojuvenil de contos sobre as diferentes formas de uso da palavra. Os outros dois são "A História que você pode contar", de escrita criativa, e a continuação de "A Bailarina Fantasma".

O percurso da escritora de 42 anos, durante a infância, é lembrado na casa em que morava com a avó, próximo à Praia de Iracema, onde guarda histórias contadas. "Foi naquela areia que fiz a 'casa do pé'. Depois, tive uma amiga que morava em frente e fiquei frequentando. Tirando o Mucuripe, é outro pedaço muito bonito de Fortaleza", narra.

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A relação da escrita de Socorro com a cidade é costurada em alguns dos livros, cujo cenário é justamente Fortaleza. "Tenho muitas histórias que se passam em Fortaleza, como 'A Bailarina Fantasma'. ‘A casa dos Benjamins’, inspirada na casa de Rachel de Queiroz. Os romances são mais no interior. 'É pra ler ou pra comer?' que é a história da padaria espiritual, ambientada no Centro”, enumera.

[SAIBAMAIS]Do Mucuripe à Casa de Rachel de Queiroz, Socorro indica quatro lugares preferidos na cidade, como a sétima convidada da série “De Fortaleza, o que mais gosto”. “Já aconteceu de eu levar algumas vezes pessoas que nunca viram o mar, alunos que nunca tinham visto o mar, quando a ladeira bate tem aquele impacto, é quase cenográfico”, afirma.

 

Trajeto de Socorro Acioli

1. Mucuripe
“Eu acho o lugar mais autêntico de Fortaleza, eu ia muito para lá quando era pequena e continuei indo. Ia para as regatas, eu sou muito impressionada com as jangadas e o trabalho dos jangadeiros. Os jangadeiros continuam até hoje praticamente da mesma forma, preservando a aura do começo”.

2. Theatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525 - Centro)
“Um dos poucos lugares que conserva a memória da cidade. Se você entrar nele está praticamente como era quando foi inaugurado”.

3. Casa do Português (av. João Pessoa, 5094 - Damas)
“Eu tenho fé que um dia vai ser restaurada, salva, porque do jeito que está corre risco de ser derrubada”.

4. Casa de Rachel de Queiroz (rua Antônio Ivo, 290 -Henrique Jorge)
“Um dos lugares mais importantes da cultura do Estado e tem acontecido muitos movimentos para salvar a casa. Merece ser cuidada com o valor que tem”.

 

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