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Após explosão em apartamento, moradores temem novos incidentes e cobram segurança

Segundo relatos, o cheiro de gás teria voltado a incomodar nesta quinta, 27. Famílias dos 112 apartamentos estão sem poder utilizar o gás encanado; 32 famílias estão desalojadas
17:25 | Abr. 28, 2017
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[VIDEO1] Moradores de um condomínio, no Passaré, estão assustados com a explosão ocasionada por um vazamento de gás, na última terça-feira, 25, e temem novos incidentes. Segundo relatos, nesta quinta-feira, 27, o cheiro de gás teria voltado a incomodar.

 

 

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Os bombeiros foram acionados e estiveram no local para verificar a situação. Apesar do pânico, não houve mais ocorrências. No entanto, famílias dos 112 apartamentos estão sem poder utilizar o gás encanado.


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conversou com alguns condôminos que não quiseram ser identificados. A maioria cobra assistência da empresa que administra a propriedade, já que após o incidente na terça-feira, 25, dois blocos foram interditados, deixando 32 famílias desalojadas e, segundo moradores, sem energia até quinta-feira, 27.  

 

“As pessoas estão nas casas espalhadas. Os registros estão vencidos há 12 anos. A gente está tendo que resolver tudo, porque a empresa não faz nada. Eles tinham que ter feito algo”, questiona moradora.


Os moradores acusam a empresa de negligenciar a segurança do condomínio, que, segundo eles, está com hidrantes e extintores de incêndio irregulares. E relatam ainda, que chegaram a pagar por taxas para tais medidas.

 

De acordo com a capitã Juliane Freire, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, uma equipe esteve no local apenas para uma visita educativa. Embora não tenha discriminado os riscos, ela confirmou que há uma irregularidade.


“Eles precisam de uma série de documentos, um deles é o certificado de conformidade. Esse certificado vai garantir que aquela edificação esteja na conformidade com os preventivos de segurança contra incêndio e pânico. Por exemplo, quantidade de extintores, emergência, central de gás", explica.

 

Ela acrescenta que o "Corpo de Bombeiros foi fazer uma vistoria no sentido de conversar com o síndico, para que ele possa, junto aos condôminos, mobilizar e providenciar a regularização", explica.


O sócio da empresa que administra o condomínio, Halisson Rocha, nega o pagamento de taxas com esse fim. “Existe uma planilha orçamentária com o intuito de gerir a segurança nos requisitos básicos. Estamos lá há um ano, não temos como avaliar o que as outras empresas fizeram, o condomínio tem 13 anos”, explica.


Com relação a falta de energia, ele alega que ocorreu apenas na terça, 25, e voltou rapidamente. Sobre a situação dos moradores desalojados, ele conta que acionou o seguro predial para cobrir as despesas. “Acionamos o seguro. Estamos fazendo todo o procedimento para a regularização do condomínio e para o atendimento das pessoas que estão no prejuízo",afirma.

 

Ele ressalta:”Estamos providenciando tudoe solicitando os testes. Nossa maior preocupação é com a segurança dos moradores”.

 

 

Redação O POVO Online

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