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Família busca ajuda para achar parte do corpo de mulher atropelada na BR-116

Francisca Sulamita dos Reis foi atropelada por um motorista em carro não identificado após sair do trabalho. A família faz apelo para encontrar o tronco dela e conseguir fazer um "enterro digno"
20:20 | Mar. 11, 2017
Autor Amanda Araújo
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Tipo Notícia

[FOTO1]Uma mulher de 52 anos morreu atropelada na noite dessa sexta-feira, 10, e teve o corpo partido ao meio, no km 10 da BR-116, em Fortaleza. Francisca Sulamita dos Reis Marques foi atingida por um carro não identificado, que se evadiu do local, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Apenas as pernas da vítima foram recolhidas ao Instituto Médico Legal (IML), mas o tronco dela ainda está desaparecido.

O atropelamento foi registrado às 18h15min, logo após Francisca Sulamita falar no celular com uma das irmãs, que ouviu um estrondo e acionou a Central da PRF. "Ela estava falando com nossa outra irmã, mas guardou o telefone sem desligar, sabe? Ouviram só a pancada. Ligamos e vimos que tinha esse acidente, e o corpo tinha sido removido. Identificamos pelas pernas porque o restante do corpo não foi achado", contou uma das irmãs de Sulamita, Clemilda Gomes da Silva, 50.

A PRF lamentou a morte e informou que busca imagens das câmeras de segurança do local para identificar o suspeito de atingir a pedestre. Francisca Sulamita trabalhava como doméstica em Fortaleza e deixa três filhos adultos. Ela vivia entre a casa no bairro Messejana, onde familiares moram, e a residência em Horizonte, onde passava alguns dias da semana com o companheiro.

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Na noite dessa sexta, Francisca Sulamita havia acabado de sair do trabalho e contava na ligação que iria para Horizonte. "Era uma pessoa super amável, não tinha papas na língua. Quando falava desembestava nos verbos. Uma pessoa muito legal, uma irmã divina", disse Clemilda, emocionada.

A família acredita que o responsável por atropelar a vítima levou parte do corpo dela. "Já mandei aqui publicarem no meu Facebook mensagem para que tenham misericórdia, que essa pessoa diga onde deixou o corpo. A gente precisa dar um enterro digno para ela", lamenta a irmã.

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