Policiais civis fazem ato em Fortaleza contra acusação de ''pilantras''
A fala foi dita pelo delegado geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, em reunião na Delegacia Geral. Policiais criticam falta de negociação e reivindicam melhores condições de trabalho
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Em greve, policiais civis fazem caminhada em protesto às acusações de “pilantras” e falta de negociação com o governo do Ceará, na tarde desta quarta-feira, 2, na avenida Beira Mar. O Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpol) contabiliza a participação de 800 pessoas. A Polícia Militar informou que mil manifestantes fazem parte do protesto.
Com cartazes de "papai não é pilantra", a mobilização reúne ainda crianças e familiares dos policiais. Um caixão também é utilizado no ato para representar, conforme ele, o ''enterro da Polícia Civil''.
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Os grevistas foram chamados de 'pilantras' pelo delegado geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, em reunião na Delegacia Geral, nessa terça-feira, 1º. O áudio vazou nas redes sociais, gerando revolta entre os grevistas.
[SAIBAMAIS]Os manifestantes fizeram concentração no Palácio da Abolição, onde parte dos agentes estão acampados para reivindicar melhores salários e condições de trabalho, bem como o fim das carceragens nas delegacias.
Devido ao protesto, policiais militares foram deslocados para fazer a segurança dos xadrezes das delegacias do Estado.
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A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que não comenta o assunto. A greve dos policiais chegou a ser suspensa na quinta-feira, 27, depois que a Justiça decretou a ilegalidade do movimento. Depois, o Sinpol realizou assembleia e deflagrou nova greve em 28 de outubro.
Redação O POVO Online
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