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Queremos retomar nossa liderança em energia nuclear, diz secretário dos EUA

16:12 | 27/06/2017
O secretário de Energia dos Estados Unidos, Rick Perry, afirmou nesta terça-feira que o governo do presidente Donald Trump tem a intenção de investir em energia nuclear. "Precisamos retomar nossa liderança em energia nuclear", defendeu Perry em entrevista coletiva.

Perry argumentou que o governo Trump tem a intenção de investir em "energia limpa" e que a energia nuclear é parte disso, por não gerar emissões de gases causadores de efeito estufa. Segundo ele, é possível usar essa energia de maneira segura e benéfica para a economia. O secretário de Energia disse que é possível avançar em reatores nucleares e garantir maior independência energética para os EUA, o que também deve reduzir o déficit do país.

Questionado sobre se acredita que o aquecimento climático é causado pelo homem, Perry não respondeu diretamente. Segundo ele, o clima "está mudando e o homem tem uma influência nisso", mas o secretário disse que a ciência "não é uma questão fechada" sobre o tema e defendeu o diálogo entre partes que têm diferentes opiniões sobre o assunto. Segundo ele, o debate deve ser sobre quanto da mudança climática é causada pelo homem e sobre o que os EUA deveriam fazer a respeito. Perry disse que não é razoável que os EUA estejam no Acordo de Paris se não houver contrapartida de outros países e citou como exemplo a China, que continuaria a poluir mesmo após a iniciativa multilateral ser aprovada, argumentou. Trump anunciou anteriormente a retirada dos EUA do Acordo de Paris de combate às mudanças climáticas.

O secretário de Energia também defendeu a produção de carvão. Perry disse que tem negociado no exterior a venda desse combustível, criticado por ambientalistas por ser muito poluente. Perry disse que é possível produzir "carvão limpo", como Trump já afirmou anteriormente em vários discursos. Ele afirmou ainda que as energias renováveis têm se mostrado um integrante valioso de um portfólio de energia diversificado.

Perry foi questionado sobre o ataque cibernético que ocorre nesta terça-feira em vários países. Segundo ele, em vez de já apontar o dado para algum país supostamente envolvido, o mais importante neste momento é fortalecer as defesas dos EUA para lidar com o problema.

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