Mundo está muito longe do risco de guerra cambial, diz Ilan
Para Goldfajn, a agenda forte do G-20, que é a arquitetura financeira, continuará existindo. "Se você olhar bem o mundo, não se vê desvalorizações no mundo emergente", citou, dando como exemplos a China, que está "trabalhando do outro lado" (valorização) e o próprio Brasil. "No Brasil, estamos reduzindo os estoques de swap, que é um movimento para o outro lado também", considerou.
Por conta disso, o presidente do BC acredita que o compromisso dos membros do G-20 de não usar desvalorização competitiva tende a continuar e não deve ser objeto de grandes alterações no documento oficial do grupo, previsto para ser divulgado no próprio sábado. "Não acho que este seja um tópico de discussão", afirmou. Para ele, o mundo hoje também está muito longe do risco de enfrentar uma guerra cambial.