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Reforma da Previdência virá posteriormente para os militares, diz ministro

Segundo Jungmann, a inclusão dos militares nas novas regras da aposentadoria será feita por meio de uma lei complementar
14:34 | Dez. 07, 2016
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[FOTO1]O ministro da Defesa, Raul Jungman, disse nesta quarta-feira, 7, que as alterações contidas na reforma da previdência não virão de imediato para os militares, mas em um "segundo momento".

O texto das alterações nas regras para a aposentadoria foi enviado nesta semana ao Congresso. Entre as mudanças estão o estabelecimento de uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres e o tempo mínimo de 49 anos de contruibição para receber a aposentadoria integral. 

Os militares foram a única categoria que não foi incluída ainda na reforma. Segundo Jungmann, a inclusão dos militares nas novas regras da aposentadoria será feita por meio de uma lei complementar. “Os militares estão dentro da reforma e virão em um segundo momento por meio de uma lei complementar”, pontuou o ministro.

Na avaliação dele, deve-se lembrar que a Constituição Federal trata a categoria militar "diferente", no entanto, este tratamento não gera benefícios aos militares. “Isso não implica nenhum privilégio e nenhuma omissão em contribuir com a reforma. A contribuição será dada no início do ano e o compromisso é com o Brasil. E se o Brasil precisa desta reforma, os militares darão contribuição inquestionavelmente”, ressaltou.

O ministro negou também que a categoria seja reponsável por 45% do déficit na previdência. De acordo com ele, o valor correto é de R$ 13 milhões. “Isso não é verdade. Na verdade, os militares não contribuem com R$ 34 bilhões [para o déficit]. O déficit real dos militares é de R$ 13 bilhões e isso foi dito pela Secretaria de Orçamento”, concluiu.
 
Redação O POVO Online 

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