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13° salário deve injetar cerca de R$ 4,91 bilhões no Ceará até dezembro

A estimativa é de que três milhões de pessoas recebam o benefício no estado, sendo cerca de 3,62% do total que terá acesso ao benefício no País
11:29 | Out. 27, 2016
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O 13° salário deve injetar cerca de R$ 4,91 bilhões na economia cearense até dezembro deste ano. O número representa 2,5% do total do Brasil; 15,53% do Nordeste e 3,7% do PIB estadual, de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), divulgada nesta quinta-feira, 27. A estimativa é de que três milhões de pessoas recebam o benefício no estado, sendo cerca de 3,62% do total que terá acesso ao benefício no País.

Em relação ao Nordeste, esse percentual é de 16,73%. Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 51,5%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 48,5%. Sobre os valores que cada segmento receberá, o estudo aponta a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 64,1% (R$ 3,1 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 35,9% (R$ 1,7 bilhões).

 

13° saláriono Brasil

O levantamento também mostra a previsão para a economia do Brasil. Segundo a instituição, o 13°salário deve injetar cerca de R$ 197 bilhões, sendo 3% do PIB do País. O dinheiro será pago aos trabalhadores do mercado formal, incluindo os empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e; para aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Cerca de 84 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 2.192.

Na comparação com 2015, o número de pessoas que receberá o benefício é cerca de 0,2%.  Sendo que os empregados do setor formal, apresentaram recuo de 1,3%; e aposentados e pensionistas do INSS, registraram aumento de 2,6%.

Ainda na comparação com ano passado, quando o valor teria sido de R$ 182 bilhões, a quantia estimada neste ano aponta crescimento de 8,2%, que representa aumento de 0,6% acima da inflação prevista para 2016. Se observados apenas os trabalhadores do setor formal, a previsão de queda real é de 3,4% no montante pago.

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Redação O POVO Online

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