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Luciano Huck diz que sua geração está preparada para ocupar o poder

O apresentador desconversa sobre uma possível candidatura em 2018 e diz que já faz política
14:55 | Mar. 30, 2017
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Tipo Notícia
[FOTO1] No novo quadro do programa Caldeirão do Huck, que vai ao ar neste sábado, 1º, Luciano Huck dá visibilidade a empreendedores sociais com quatro características que o apresentador afirma que espera ver também no candidato a presidente do Brasil em 2018: “Carisma, capacidade de implementação, ética e altruísmo”. 
 
Em entrevista à Folha, Huck comenta sobre a política atual do País e nega especulações que afirmam que partidos políticos o procurem. 

Há um tempo, o apresentador fez uma declaração onde afirma que em 2018 se lançaria como candidato à presidência do Brasil. Ao tocar no assunto, ele comenta que é uma pergunta ‘pegadinha’ e que não dá pra responder diante da situação política que o país vive. “Estamos vivendo um trauma moral e ético que se soubermos capitalizar para o bem, tenho convicção de que daqui a 10, 20, 30 anos vamos ter um país de fato diferente e mais justo.”
 
Huck disse ainda que sua geração está pronta para ocupar os espaços de poder e que novas lideranças vão surgir. Ele cita o novo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Pedro Faria, presidente da BRF, uma das empresas investigadas na Operação Carne Fraca da Polícia Federal. 
 
Sem responder diretamente, Huck afirma ainda que já faz política, tendo em vista que atua em uma grande emissora de canal aberto expondo opinião, contando boas histórias e que tudo que for dito além disso é fofoca. 

O apresentador deixa claro que, apesar de não ter ido às ruas nas manifestações, tem sua opinião pessoal. “A mobilização não é contra A, B, C. O sistema todo entrou em colapso. Independentemente de partido, de ideologias. E a falência do sistema como um todo é uma oportunidade como poucas na história do Brasil”, completa. 

No fim da entrevista, Huck ressalta que as coisas devem acontecer independente do partido ou da cor da bandeira e que todos devem utilizar as ferramentas políticas para o bem comum. “Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa.”
 
 

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