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Documentário da FAB reconta operação militar após acidente do voo Gol 1907

Na tela, cenas e depoimentos inéditos de militares que participaram do resgate das vítimas do Boeing em 2006. A produção mostra bastidores dos 44 dias de trabalho no local do acidente
21:20 | Set. 29, 2016
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"O maior desafio da minha carreira de investigador". Assim, conta o coronel Rufino Ferreira, do  Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ele participou da operação de 44 dias na Serra do Chaimbo, ao norte do Mato Grosso, local do acidente.
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Nesta quinta-feira, 29, a colisão do Legacy 600 e o Boeing 737 da Gol completa dez anos. O acidente vitimou 154 pessoas, sendo o maior desastre aéreo do País até então.

Para documentar a operação de resgate pela Força Aérea Brasileira (FAB), é lançado "Voo 1907 - 10 anos depois". O webdocumentário, produzido pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, já está disponível no canal da FAB no YouTube.
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Dividida em oito capítulos e com duração de cerca de 40 minutos, a produção reconta os desafios dos militares que participaram da operação. Além de cenas inéditas, o documentário tem entrevistas com os principais militares envolvidos à época, familiares das vítimas e profissionais de organizações civis.

"Eram seres humanos, famílias que haviam sido destruídas. Então, quando você chega ao local, supera tudo para devolver os corpos das vítimas aos seus familiares", destaca o suboficial Orenil Andrade.

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O capítulo “Esperança” revive a expectativa dos primeiros militares que chegaram ao local do acidente. Já o último capítulo, intitulado “10 anos depois”, mostra trechos da visita de alguns militares que voltaram ao local da tragédia, e ainda a homenagem às vítimas e a quem serviu na operação.


"Hoje estou tranquila. Choro, mas é um choro de saudade. Tudo o que vocês (militares) fizeram foi muito gratificante para nós", diz Creusa Paixão Lopes, mãe de Marcelo Paixão, a última vítima a ser encontrada pelas equipes de resgate da FAB.

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Assista ao webdocumentário "Voo 1907 - 10 anos depois"

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Redação O POVO Online

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