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V&A participa de campanha "Esqueça um livro", para estimular a leitura
Vida & Arte

V&A participa de campanha "Esqueça um livro", para estimular a leitura

Novos leitores se dividiram entre emoção e alegria ao encontrarem livros "esquecidos" pela equipe do Vida&Arte. Campanha aconteceu ontem
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O espanto e a curiosidade se transformam em alegria quando o leitor percebe que o livro em mãos é um presente. A campanha “Esqueça um livro e espalhe conhecimento”, realizada ontem nacionalmente, incentivou pessoas a deixarem exemplares em lugares públicos. Em Fortaleza, o Vida&Arte, a Editora Dummar e o blog Leituras da Bel aderiram à campanha.


O roteiro começou na Praça do Ferreira. Os passantes pegavam o exemplar de Crônicas Absurdas de Segunda, do escritor Raymundo Netto, e folheavam. Após circular entre algumas mãos e voltar ao banco da praça, o livro acabou na bolsa de João Batista, 44 anos, morador de Barreira que estava na Capital para passear.


“Sou professor de literatura e um livro de crônicas sempre é bem-vindo. Já vou trabalhar com os alunos na escola quando as aulas retornarem”, comemorou João, que, após a leitura na escola, se comprometeu a doar o exemplar para uma biblioteca ou “deixar em algum lugar assim, para alguém pegar também, é bonito, né?”.


Do Centro, nossa equipe seguiu para o Centro Cultural Bom Jardim, onde as crianças aproveitam as férias escolares com atividades lúdicas, aulas de karatê e ballet, jogos na sala de informática e brincadeiras no pátio. Quando souberam que haviam livros esquecidos por ali, porém, tudo parou. “Dá uma pista de onde estão?”, “São tesouros?”, “Se eu achar, posso ficar?”, foram as frases escutadas pela reportagem. Ao fim de muita correira e alguns esbarrões, as edições de Vende-se uma família (Socorro Acioli) e Coração de Mosaico (Marília Lovatel) encontraram os novos donos. Ana Gabriele Nogueira, 8 anos, ficou boquiaberta com a aquisição. “É meu e é de verdade”, disse.


Na Praça Presidente Costa Silva, no bairro Henrique Jorge, uma obra de Airton Monte repousou tranquila em um banco. Passou tempo, passou gente, mas o livro permaneceu ali, esquecido. Se vivo fosse, o que será que o cronista diria - ou escreveria - sobre o descaso com o exemplar de A Primeira Esquina?


Já na Praça da Gentilândia, no Benfica, os livros tiveram melhor sorte ao serem acolhidos por novos donos. Marcelo Lopes, 46 anos, bateu os olhos em Os brilhantes (Rodolfo Teófilo) e ficou encantado. “Foi amor à primeira vista”, disse.


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