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Olodum ganhará acervo digital
Vida & Arte

Olodum ganhará acervo digital

Material deve reunir mais de 230 mil peças que contam a trajetória do grupo baiano, fundado há 38 anos
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O bloco afro Olodum, que completou no último dia 25 de abril 38 anos de fundação, teve o aniversário marcado pela assinatura de um termo de compromisso com o governo da Bahia para criação do acervo digital do Centro de Documentação e Memória do Olodum. A partir da digitalização, imagens, áudios e documentos do bloco estarão disponíveis online em um portal na Internet.


No total, 234 mil peças devem compor o acervo digital do Olodum, como adereços, abadás, livros, documentos, fitas cassete e vídeos que narram a trajetória do bloco, além de discos de ouro, troféus, medalhas e homenagens recebidas em vários países do mundo.


O termo foi assinado pela secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Fábia Reys, e pelo presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues.


“É uma ação extremamente importante, que resgata toda a história da transformação do Olodum, de todos os trabalhos sociais que ele tem feito. Isso reforça o papel dele no processo educacional, ao reconhecer todo esse trabalho voltado para a formação de jovens entre15 e 19 anos, de percussão, de dança afro, da memória do povo negro da Bahia. A gente parabeniza a história do Olodum, que é o nosso grande patrimônio da Bahia”, disse a secretária. O Olodum ainda desenvolve atividades de combate ao racismo e de incentivo à cultura entre jovens negros.


“Estamos devolvendo à nossa cidade e ao nosso estado um pouco do que a gente acumulou, agora em forma de documentos digitais, que terão uma visão mais ampla das fantasias, dos momentos, dos memoriais, das músicas e dos fatos históricos que nós vivemos. Recebemos aqui Nelson Mandela, Paul Simon, Michael Jackson, e isso foi fundamental para abrir a Bahia para o mundo. Cabe ao Olodum repercutir esse conhecimento e devolvê-lo à Bahia e ao mundo de uma forma mais moderna”, disse o presidente do bloco, que destacou o aproveitamento do portal para a educação formal.


“Vai ser importante para educação escolar, em conhecimentos como o de Madagascar, do Egito, da Etiópia. Os estudantes poderão aprender por uma plataforma que cabe na mão. A oferta de conteúdo vai ajudar um pouco na formação dessas pessoas”, acrescentou João Jorge. (Agência Brasil)


 
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