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Chibata sideral
Vida & Arte

Chibata sideral

O Vida&Arte acompanhou com exclusividade as gravações do novo filme do cearense Halder Gomes. Em fazenda na cidade de Pacatuba, o diretor destacou a grandiosidade e as diferenças do novo projeto
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O cearensês deve, em breve, roubar novamente a cena Brasil afora. É que o filme Cine Holliúdy 2 acabou de ter suas gravações finalizadas. Na última semana, o Vida&Arte esteve no set do novo longa-metragem de Halder Gomes e acompanhou o penúltimo dia de filmagens, realizado na Fazenda da Esperança São José, no município de Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza. A nova saga de Francisgleydisson ainda não tem data para chegar aos cinemas, mas o diretor e o ator que dá vida ao protagonista, Edmilson Filho, anteciparam um pouco da trama, que dessa vez mescla realidade e o mundo fantástico.


“Esse é o filme mais complexo que eu já fiz. É um grande desafio, porque é um filme épico, uma saga, que é grande na sua história, no seu conceito de arte, de figurino, de capricho de cenografia, de efeito visual”, enumera Halder. Enquanto o primeiro filme da franquia, rodado em 2010, custou R$ 1 milhão, a continuação tem orçamento de R$ 6 milhões. “As principais diferenças passam pela estrutura de roteiro, pelo universo que é abordado e também pela questão de como foi feito o investimento no projeto”, conta.


Se na primeira parte dessa história, “Francis” queria abrir um cinema, agora ele quer ser, ele próprio, o cineasta. O gênero ficcional que ele elege para filmar é a ficção científica. “Nesse universo tem ETs, cientista maluco. É quando a imaginação do Francis é realmente colocada para fora e ele pode expressar”, antecipa Juliana Ribeiro, diretora de arte do longa. Segundo ela, o novo filme, que tem como subtítulo A Chibata Sideral, se destaca pelo elemento fantástico. “Tudo aquilo que ele só contava no outro filme, agora ele está materializando”, explica.

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O novo longa tem no elenco Miriam Freeland, Samantha Schmütz, Gorete Milagres, Falcão, Milhem Cortaz, Rainer Cadete, Sophia Abrahão, Sérgio Malheiros, Denis Lacerda, entre tantos outros artistas. Já a equipe fixa por trás das câmeras contabiliza mais de 80 profissionais. “No total, incluindo todas as etapas, o filme emprega quase mil pessoas temporariamente”, calcula o diretor.


“O Francis é um personagem que eu já tenho muito domínio. A construção dele foi feita diretamente com o Halder”, aponta Edmilson, completando sobre o desafio: “Há uma elipse de tempo de seis anos de memória que a gente tem que criar para passar essa verdade agora”. Enquanto o personagem enfrenta muitas dificuldades para realizar a obra, o ator destaca as conquistas que ele e Halder têm tido. “A gente vai colocar na tela toda essa dificuldade que é fazer cinema, mas, na verdade, para nós, hoje, a gente tem o luxo. Fazer cinema com orçamento que a gente tem, com a equipe que a gente tem, é um luxo muito grande”, celebra, destacando a liberdade de criar uma comédia que é “a cara” do Ceará. “Todo dia eu acordo e agradeço de poder estar fazendo o cinema que a gente quer aqui no Ceará”.


Dessa vez, Edmilson dá vida também ao grande vilão da história. “É um apóstolo, que era pastor no primeiro filme, e agora ganhou poder. O trabalho é dobrado, mas é bom porque são trabalhos totalmente diferentes. Na história, há uma guerra entre os fieis e os atores que vão participar do filme do Francisgleydisson”, antecipa.

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