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Indicado ao Oscar, Moonlight estreia amanhã em Fortaleza
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Indicado ao Oscar, Moonlight estreia amanhã em Fortaleza

Destaque na discussão da diversidade no Oscar, Moonlight - Sob a Luz do Luar estreia amanhã, 23, em Fortaleza
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Nas últimas duas edições do Oscar, de 2015 e 2016, os 40 indicados nas categorias de atuação eram brancos. A falta de diversidade foi alvo de críticas por parte do público e até da própria indústria. Pouco mais de um ano depois, o Oscar de 2017, que acontece no domingo, 26, traz sete intérpretes não-brancos indicados, entre eles, seis negros — um recorde.


Dois deles (Naomie Harris e Mahershala Ali, ambos indicados nas categorias de coadjuvantes) são de Moonlight – Sob a Luz do Luar, que estreia amanhã, 23, em Fortaleza. O longa ainda foi destacado, entre outras, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Direção (para Barry Jenkins, apenas o quarto negro indicado na categoria ao longo dos quase 90 anos do Oscar).

[SAIBAMAIS]

Moonlight segue a trajetória de vida de Chiron, que é negro, pobre e gay, da infância à vida adulta, passando por dificuldades familiares, envolvimento com drogas, paixões e preconceitos. “O fato de ser um filme que explora graciosamente a instável vida de um personagem afro-americano gay vivendo em um bairro pobre tem poder de influenciar a votação do Oscar”, avalia Daniel Bydlowski, diretor de cinema e membro do Sindicato dos Diretores da América (DGA, na sigla em inglês), uma das principais associações de profissionais de Hollywood. No entanto, a temática “social” do filme também pode jogar contra ele. “Moonlight merece ser finalista por mérito. Uma premiação baseada somente no tema social pode esconder sua qualidade e linguagem única”, pondera.


Até o começo de 2017, antes das indicações ao Oscar, a disputa parecia polarizada entre Moonlight e La La Land - Cantando Estações, musical romântico de Damien Chazelle, cada um representando uma “vertente”: o primeiro defendendo a diversidade, o drama adulto e o filme independente, enquanto o segundo, uma homenagem da indústria a ela mesma, aposta no encantamento pela magia do cinema. O favorito, hoje, é La La Land, mas o retrato de uma realidade que Moonlight representa ainda pode surpreender.

 

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Veja crítica do filme no blog Cinema às 8

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