Em busca do ouro perdido
O POVO testou o Argo, aposta da Fiat para conquistar a liderança, que chega ao mercado em sete versõesJocélio Leal
ENVIADO A SÃO PAULO*
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Na mitologia grega, argo era a embarcação construída por ordem da deusa Atena para que Jasão viajasse com os Argonautas em busca do Velo de Ouro. No portfólio da Fiat, é a aposta para que os clientes o levem à liderança, devolvendo a medalha de ouro para a montadora. O hatchback nasceu com uma tarefa hercúlea: superar os dois líderes do mercado nacional: o Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Não é fácil, mas ele tem boas armas. Na tabela de preços, como O POVO adiantara no dia da apresentação, na última quarta-feira, em São Paulo, começa em R$ 46.800 e vai até R$ 70.600. Valores sem contar opcionais. O Argo chega e afoga alguns irmãos, o Punto, o Bravo e as versões mais caras do Palio. Restará uma só.
O Argo é um bom carro para o que se propõe. Em cada item, a Fiat olhou para os dois rivais e aplicou argo (ops, algo) que gerasse vantagem. O visual agrada e tem como diferenciais dimensões maiores. Dentro, mesmo os mais exigentes no segmento (no segmento!) não têm do que reclamar. O acabamento procura dar a sensação de refinamento maior. É bem visível e perceptível ao toque. São os materiais escolhidos.
[FOTO2]Um detalhe chama a atenção. Ao contrário do Mobi, no qual se pode acoplar o celular no painel, virando este a tela principal, mas com a inconveniência da exposição do aparelho, no Argo não. Há uma tela sensível ao toque. O item é de serie a partir da Drive 1.3. Conecta com iOS e Android. Para quem vai atrás, uma entrada USB.
Ao “inscrever” o Argo em sete versões, a Fiat claramente pretende fazer do modelo um marco. Assim, entra em várias faixas de público. Só isto explica a versão mais cara na casa dos R$ 70 mil para um carro deste porte. Existem três opções de motores e três de câmbio. Sabendo que o uso principal será urbano, e que este público espera valentia, a Fiat investiu no torque. Na versão 1.8, o Argo gasta mais do que as 1.0 e 1.3. Para estas, nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro.. Na versão HGT (a mais cara), nota B com câmbio manual e nota D com o automático de seis velocidades. Há versões 1.0, 1.3 e 1.8 – com opção automática.
[FOTO3]Além das três motorizações, duas opções de câmbio. O 1.0 de três cilindros Firefly sai com 77 cavalos e transmissão manual de cinco marchas. Já o 1.3, Firefly tem 109 cv e possibilidade de caixa manual ou automatizada GSR- as duas com cinco marchas. Já o motor 1.8 EtorQ tem 139 cv tem duas opções: manual de cinco marchas câmbio automático de seis velocidades.
A suspensão do Argo, na versão 1.3 – na qual O POVO embarcou em test-drive na área urbana de São Paulo – ofereceu conforto. Nesta, controles de tração e estabilidade e sistema Hill-Holder, aquela que segura o carro em inclinações, controle de velocidade de cruzeiro, vidro elétrico traseiro e retrovisores externos elétricos com função tilt down (que os apontam para baixo na hora de estacionar), além de apoio de braço para o motorista, dentre outros.
*O jornalista viajou a convite da FCA (Fiat Chrysler Automobiles)
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