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O governador Camilo Santana (PT) aprovou na tarde de ontem projeto de urbanização do Horto do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, no Cariri Cearense. A iniciativa prevê construção de um teleférico, permitindo fluxo de fiéis à estátua de Padre Cícero, localizada no topo da colina do Horto.
 

A obra tem estimativa de custo de R$ 24 milhões, montante já garantido por fundo abastecido pela taxa de compensação ambiental, conforme afirma Camilo. Em entrevista ao O POVO, ele diz, porém, buscar parcerias com empresas privadas para diminuir os custos da obra ao Estado.

Obras
O teleférico está em fase de finalização do projeto executivo e, em seguida, entra em processo licitatório. O governador afirmou querer que as obras comecem ainda este ano.
 

“O teleférico é mais um passo de fortalecimento de equipamentos visando alavancar o turismo no Interior”, diz. Ainda estão nos planos de finalização o teleférico de Caldas, no município de Barbalha (também no Cariri cearense), que tem como previsão de término outubro deste ano; a construção de um teleférico em Guaramiranga (a 106 quilômetros de Fortaleza); e a reforma do bondinho de Ubajara (322km da Capital).
 

Segundo o governador, a construção do teleférico em Juazeiro do Norte foi impulsionada por visita que fez, em 2015, à cidade de Aparecida (SP), também conhecida pelo forte turismo religioso e que conta com equipamento semelhante, inaugurado em 2014.
 

“Os administradores de lá disseram que conheciam as romarias de Juazeiro, que eram as maiores do Nordeste, mas que, para crescer, é preciso investimento em infraestrutura”, afirma Camilo.

Histórico
Em 2012, ainda como secretário de Cidades, Camilo Santana já estudava a construção do teleférico na cidade. Técnicos da pasta chegaram a visitar o teleférico do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para conhecer seu funcionamento. No entanto, por falta de recursos, optou-se apenas pela construção do equipamento em Barbalha.
 

Em fevereiro de 2012, o então prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Santana (PT), abriu concorrência pública para a construção de um teleférico que ligasse a Colina do Horto ao Centro de Apoio aos Romeiros, equipamento que seria gerido em parceria público-privada. No entanto, nenhuma empresa manifestou interesse.