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Procuradoria quer que Cabral continue preso

2017-02-24 01:30:00

Em pareceres ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Procuradoria-Geral da República defende a necessidade de o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e sua mulher, a advogada Adriana Ancelmo, ficarem na cadeia.


A Procuradoria refuta a tese de constrangimento ilegal e aponta para “a gravidade dos delitos cometidos pelos acusados e o risco de reiteração das práticas criminosas”.


A PGR atribui ao peemedebista comando de organização criminosa. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria-Geral da República.


Sérgio Cabral e a mulher são réus da Operação Calicute, missão integrada da Procuradoria e da Polícia Federal. O peemedebista foi preso em novembro de 2016 sob acusação de receber mesada de R$ 850 mil de duas empreiteiras. Ele ocupa uma cela de Bangu 8. A ex-primeira-dama do Rio foi capturada semanas depois e também está em Bangu.


Os pareceres ao STJ foram elaborados pelos subprocuradores-gerais da República José Adonis Callou, Luiza Frischeisen e Rogério Navarro - integrantes da força-tarefa criada para acompanhar os desdobramentos da Calicute no STJ.


Decretadas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio e mantidas pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), as prisões têm sido contestadas pelos defensores dos réus por meio de habeas corpus e recursos apresentados à Corte Superior.

 

Adriano Nogueira

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