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Editorial: "Mobilidade urbana em Fortaleza"
Opinião

Editorial: "Mobilidade urbana em Fortaleza"

É perceptível que mudanças tenham acontecido no movimento urbano da capital cearense
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Na lista das 10 melhores cidades brasileiras em mobilidade urbana e acessibilidade, Fortaleza ocupa o 6º lugar. A lista é elaborada pela Urban Systems, empresa especializada em pesquisas para levantar tendências em cidades e mercados, e avaliou mais de 500 municípios brasileiros.


Os cinco primeiros lugares foram ocupados por: 1 - São Paulo (SP), 2 - Brasília, 3 - Rio de Janeiro (RJ), 4 - Curitiba (PR) e 5 - Belo Horizonte (MG). Logo atrás de Fortaleza, estão: 7 - Salvador (BA), 8 - Porto Alegre (RS), 9 - Recife (PE) e 10 - Curvelo (MG).

Em 2016, Fortaleza apareceu em 10º na lista de mobilidade urbana e acessibilidade.


É perceptível que, ao longo do tempo, mudanças tenham acontecido no movimento urbano da capital cearense. Aumento da malha cicloviária, travessias elevadas, faixas de pedestre em X, corredores exclusivos para ônibus, área de trânsito calmo, minicanteiros e estações de bicicletas compartilhadas são alguns dos exemplos das iniciativas já em prática na Cidade.


O ranking montado pela Urban Systems é feito baseado em uma pontuação que considera oito critérios: proporção entre ônibus e automóveis, idade média da frota dos meios de transporte públicos, quantidade de ônibus por habitante, variedade dos meios de transporte, extensão de ciclovias, rampas para cadeirantes (acessibilidade), número de voos semanais e transporte rodoviário.


Vale ressaltar que mobilidade envolve uma série de temas que não se restringem ao trânsito - apenas. Envolve planejamento urbano, espaços públicos mais amigáveis e uma cidade mais acessível com calçadas dotadas de condições mínimas de caminhabilidade, por exemplo. Inclui um bem-estar da população em se sentir confortável ao sair de casa, porque os espaços urbanos são - e devem ser - democráticos.


A propósito, O POVO publica hoje o oitavo e último caderno do Movimento Urbano, um projeto que se propôs a debater a mobilidade urbana, não só mostrando os desafios, mas apresentando proposições e celebrando os avanços de uma metrópole que anseia por uma mobilidade sustentável. Afinal, é um direito que pertence a todos nós.

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