Diante disso, a educação empreendedora alcançou posição destacada no contexto econômico e social brasileiro, em especial porque nossas crianças e jovens precisam conviver com a cultura empreendedora ainda na escola. Ao vivenciar conteúdos e experienciar ações de empreendedorismo, os estudantes aprendem a refletir e a encontrar conceitos, assimilam conhecimentos e técnicas necessários ao equacionamento de oportunidades e desafios cotidianos com que lidarão na vivência pessoal e na prática profissional.
Outrossim, aprendem a planejar, buscar informações e estabelecer metas. O ensino do empreendedorismo contribui para a formação de atitudes, que podem ajudar os jovens a se tornarem adultos mais persistentes, proativos, independentes e autoconfiantes. Por isso, a necessidade dos governos federal, estaduais e municipais estarem sensíveis à importância da inclusão do empreendedorismo nos currículos escolares.
Experiência exitosa neste sentido é o programa de educação empreendedora desenvolvido pelo Sebrae, que leva conteúdo do empreendedorismo para alunos dos ensinos fundamental, médio e superior. Desde 2014, o programa já capacitou mais de 2,4 milhões de estudantes em todo o País. Em 2017, mais de 30 mil alunos estão sendo qualificados no Ceará, em parcerias com prefeituras municipais, com a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) e com faculdades de Fortaleza e interior do Estado.
Joaquim Cartaxo
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