O Brasil, com as crises política e econômica que se arrastam desde 2014, vem perdendo competitividade internacional e acumulando quedas nos índices que medem a qualidade de vida da população. O PIB despenca, o desemprego ultrapassa 14 milhões de pessoas e a democracia agoniza. Na contramão do quadro nacional, o Ceará surge com índices positivos, especialmente na educação, na gestão fiscal, nos níveis de investimento, na transparência da gestão pública e no crescimento econômico.
Enfrentando um cenário adverso, acumulando cinco anos de seca, o Ceará vai superando com muita responsabilidade a maior crise econômica da história do Brasil. A boa gestão, que vem sendo mantida no Estado há mais de 30 anos, possibilitou investimentos em infraestrutura, com destaque para obras de abastecimento de água, de portos, aeroportos, rodovias e de geração de energia. Houve ainda um forte investimento na expansão da educação superior pública.
Hoje, são três universidades federais, três estaduais, um Instituto Federal e o Instituto Centec. Essas instituições juntas têm 48 unidades descentralizadas no Interior, atendendo a todas as 14 regiões administrativas do Estado. Associadas ao Cinturão Digital, estão centenas de pesquisadores em modernos laboratórios constituindo um enorme potencial transformador da realidade regional. O resultado deste processo é o acentuado desenvolvimento social e econômico das cidades diretamente atendidas pelas instituições de ensino.
Os recursos humanos, altamente qualificados daí decorrentes, configuram-se como o vetor propulsor de um futuro ainda mais pujante para o nosso Estado e para a superação até 2050 de problemas que tanto afligiam o Dr. MacDiarmid.
Jesualdo Farias
jesualdo.farias@gmail.comSecretário estadual das Cidades e professor titular da UFC