Logo O POVO+
Manifestantes rejeitam Donald Trump no dia do presidente
Mundo

Manifestantes rejeitam Donald Trump no dia do presidente

Cerca de 10 mil foram às ruas só em Nova York para demonstrarem insatisfação com o governo americano. Maior concentração se deu próximo ao Trump International Hotel, de propriedade do polêmico presidente
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
[FOTO1]

Aos gritos de “não é meu presidente” e ao ritmo de canções patrióticas e de protesto, 10 mil pessoas se manifestaram em Nova York contra Donald Trump ontem, feriado em que os americanos comemoram o “dia do presidente”. Manifestantes de todas as idades se concentraram na Columbus Circle, em frente ao Trump International Hotel e ao lado do Central Park, para expressar sua insatisfação com o novo governo em mais uma manifestação que sacode o país desde que Trump chegou à Casa Branca, há um mês.


Assim que começou o protesto, já havia 3 mil manifestantes, e uma hora antes de seu fim chegavam a 10 mil, segundo contagem não oficial da Polícia, que fechou várias quadras da Central Park West. Cerca de 15 mil pessoas disseram que participariam da manifestação convocada pelo Facebook. A cidade de Nova York não fornece números oficiais sobre o público em manifestações.


“Trump está destruindo o país. Se não fizermos algo, perderemos os Estados Unidos antes de percebermos. Por isso, nos últimos quatro dias fui a quatro protestos. O que mais posso fazer? É a única maneira de tentar chegar ao Congresso”, disse à AFP uma das manifestantes, Rima Strauss, psicoterapeuta aposentada de 70 anos que vive entre Nova York e Washington DC. Protestos semelhantes estavam planejados para outras grandes cidades como Los Angeles, Chicago, Atlanta, Filadélfia e Washington DC.


Sob protestos

Na diversa cidade de Nova York, reduto democrata que bateu o recorde municipal de protestos anti-Trump no último mês, ocorreu a terceira manifestação seguida em três dias. No sábado, manifestantes fizeram um funeral simbólico para a instituição da Presidência americana no Washington Square Park, e, no domingo, mil pessoas se reuniram na Times Square para um protesto convocado sob o slogan “Eu também sou muçulmano”.

 

Em uma esquina, uma dúzia de manifestantes com bandeiras dos Estados Unidos e cartazes escritos “hispânicos por Trump” e “judeus por Trump” se enfrentaram com a multidão com músicas e gritos. “Não a Trump! Não à KKK (Ku Klux Klan)! Não a uma América fascista!”, responderam os anti-Trump enquanto uma banda tocava “Stand up for your rights”, o hino de Bob Marley e Peter Tosh pelos direitos humanos, e logo a patriótica “America the beautiful”.

 

O que você achou desse conteúdo?