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Compre um apartamento e leve dois
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Compre um apartamento e leve dois

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AJVS Engenharia completa 16 anos em novembro deste ano com mais de 80 mil metros quadrados de área privativa construída entregues. Considerando todas as construções desde 2001, inclusive as públicas, soma mais de uma obra por ano. Deste ano para cá já passaram por vários ciclos da construção civil e consideram que o mercado da construção civil começou a reagir neste ano.

A construtora e incorporadora quer agora zerar um o estoque do Edifício Hiperion, formado mais por razões de distrato (rescisão de contrato), por meio de campanha. Neste sábado e domingo, na rua da Paz, 398, os primeiros cinco compradores de um apartamento no Hiperion ganham uma unidade no Edifício Monte Horebe. O fundador e presidente da JVS Engenharia, Jansen Valente Serra, e o diretor Comercial, Alysson Ferraz Serra, falam mais dos projetos desenvolvidos e da trajetória da empresa.

 

O POVO – Como foi a decisão de sair de uma função cômoda no Banco do Brasil para abrir a JVS Engenharia em novembro de 2001?

Jansen Valente Serra - Em primeiro lugar porque em paralelo às atividades que desenvolvia no Banco do Brasil, onde passei 25 anos, eu trabalhava com projetos e laudos técnicos de engenharia. Eu sou engenheiro civil e engenheiro eletricista. E depois porque o Banco do Brasil não ofereceu mais novos horizontes, em termos de função e salário, e vi que o mercado imobiliário dava mais espaço para eu trabalhar e fazer o que tinha vontade.

 

OP - Qual foi o seu primeiro empreendimento?

Jansen Valente Serra - Oficialmente foi o Edifício Turmalina com 229 metros quadrados (m²) de área privativa. Esse empreendimento de 15 andares, um apartamento por andar, foi construído no bairro do Guararapes onde a JVS foi uma das primeiras construtoras a chegar. O alto padrão de qualidade foi sempre uma marca nossa. Sempre construímos prédios de bom para excelente. Sempre tivemos a qualidade construtiva em primeiro lugar.

 

OP - Quais são os outros empreendimentos que a empresa já entregou?

Alysson Ferraz Serra - Depois vem o Atalanta, no Guararapes com 78 apartamentos de 72 m². Edificio Silenus, na Aldeota, 84 apartamentos de 82 m². No Silenus como são apartamentos menores onde procuramos trazer algumas coisas que antes só se encontrava em apartamentos maiores. Por exemplo, dois elevadores panorâmicos e a entrada social pela varanda.

 

OP - A JVS já construiu quantos metros quadrados?

Alysson Ferraz Serra - Nós temos 80 mil m² de área privativa construída. Entre as obras que fizemos de incorporação, residenciais, obras públicas etc, se somado tudo dá em média mais de uma obra por ano.

 

OP - Como a JVS quer ocupar o mercado imobiliário?

Alysson Ferraz Serra - A gente que continuar tocando, simultaneamente, quatro empreendimentos, no máximo. Pode até ser menos. Isso porque gostamos de acompanhar a obra, entregar a documentação bem redondinha. E isso exige uma papelada grande para iniciar e finalizar uma obra. Então para dar atenção a todo esse processo de burocracia, execução de obra e acompanhar tudo de perto não dá para ter mais de quatro obras em andamento. Até porque a construção civil ainda é muito artesanal, é pouco mecanizada, não existe uma linha de montagem. Então, dentro da estrutura que a gente criou aceitamos quatro obras simultâneas ou menos para não perder o controle em nenhum dos pontos.

 

OP - Como é campanha que a JVS vai desenvolver neste fim de semana?

Alysson Ferraz Serra - A campanha é compre um apartamento e ganhe outro, em edifícios distintos. A pessoa compra um apartamento no Edifício Hiperion, no Meireles, e ganha outro, de graça no Monte Horebe, no bairro José de Alencar. A promoção é para as cinco primeiras unidades adquiridas. O cliente compra o apartamento à vista ou financiado no Hiperion e recebe outro no Monte Horebe. Nós temos unidades a partir de R$ 740 mil. E no caso de financiamento depende da análise de crédito do cliente. O padrão é o comprador dar entrada de 20% a 30%.

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OP - Por que a JVS decidiu fazer essa campanha do compre um apartamento e leve dois?

Alysson Ferraz Serra - Por dois motivos principais. O primeiro é que a gente quer zerar o estoque do empreendimento. A gente trabalha com a construção civil, mas não tem interesse em ficar com nenhum estoque. Seja um, sejam 15, sejam 30, porque isso gera uma série de custos (manutenção, condomínio, IPTU, etc) que não agregam valor para a empresa. O segundo motivo é porque queríamos fazer uma campanha de venda diferenciada no mercado. A gente sempre teve uma política de que a JVS fosse mais bem sucedida em vendas do que nossa marca conhecida. A gente viu as promoções que estavam sendo feitas pelos colegas como dar carro, documentação, decoração, festa de casamento dentre outros mais. Mas a gente decidiu por uma coisa que agrega valor. Ele pode morar num e alugar o outro e com o valor do aluguel pagar, ou ajudar a pagar, a prestação do financiamento. Ou ele pode vender e fazer uso do dinheiro.

 

OP – Como avaliam o ciclo atual da construção civil?

Jansen Valente Serra - As empresas de construção civil vivenciaram um crescimento normal e equilibrado até 2003 e um crescimento forte de 2003 até 2013. A maioria delas investiu com a perspectiva de que o desenvolvimento fosse mais sustentado, ou seja, acreditaram no cenário econômico da época. Em 2013, as empresas de construção civil foram pegas de surpresa, com o cenário de curto prazo deteriorado, somando-se a isso a forte restrição ao crédito com juros extremamente elevados, com o desemprego e a inflação em alta. O panorama atual tende a mudar no curto prazo, considerando a forte queda da taxa Selic, de 14,25% no auge da crise para os 9,25% atuais, a queda da inflação e o anúncio do governo de liberação de recursos para o mercado imobiliário. Acreditamos na queda do desemprego e na recuperação do mercado imobiliário que já vem dando sinais de recuperação nos últimos meses.

 

Alysson Ferraz Serra - No início dos anos 2000 entraram algumas mudança de legislação que passaram a dar mais segurança para o banco financiar os clientes. Antes desse período as pessoas pagavam apartamentos quando estavam em construção. E isso era feito em quatro anos. Eram parcelas muito altas, poucas pessoas conseguiam comprar e não havia a presença forte dos bancos financiando como se viu depois de 2003. Em Fortaleza, os bancos entraram com mais vigor e as pessoas passaram a financiar apartamentos não mais em quatro, mas em 30 anos, chegou-se até 35. Somando-se esse tempo aos quatro anos de obras as pessoas passaram a financiar em até 39 anos. Isso fez com que a parcela paga por mês fosse reduzida. Com essas parcelas mais baixas mais pessoas puderam ter acesso ao crédito para realizar o sonho da casa própria. A demanda por imóveis ainda existe e é crescente.

 

OP - O senhor acha que o mercado imobiliário começou a reagir este ano?

Alysson Ferraz Serra - Em 2015 e 2016 as vendas foram ruins e agora em 2017 começam a reagir. O cenário está mais positivo. É importante que as pessoas entendam que o melhor investimento ainda é em Imóveis, haja vista a segurança proporcionada e a grande demanda represada. Ainda está longe dessa demanda, interrompida com a crise, ser atendida, pois o mercado cresce a cada ano.

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